Toninho aprendeu com sua mãe que tocava bandolim, a tirar os primeiros sons no violão aos 9 anos de idade. A partir daí, com o incentivo do irmão mais velho, o contrabaixista Paulo Horta, aprendeu a batida da bossa nova e aos 13 anos compôs sua primeira música “Barquinho Vem” com letra de sua irmã Gilda Horta.
Autodidata, se tornou profissional aos 16 anos, se apresentando em festivais e acompanhando cantoras em programas de TV. Em 1967, no II Festival Internacional da Canção Popular do Rio de Janeiro promovido pela Rede Globo de Televisão, Toninho teve duas composições classificadas: “Nem é Carnaval” com letra de Márcio Borges, e “Maria Madrugada” com poesia de sua prima Júnia Horta, também compositora. O II FIC foi a grande oportunidade que Toninho Horta teve pra mostrar sua arte e seu jeito único de tocar violão.
Conquistou muitos fãs na época, inclusive compositores renomados como Capiba (de Pernambuco), Alcivando Luz (da Bahia) e Luiz Eça (do Rio), e assim, grandes cantores e solistas começaram a gravar suas composições.
Dois anos depois ganhou a primeira guitarra Snake, presente do mano Paulinho, que lhe disse: “Agora você vai fazer parte da “Bandabacana do Aécio Flávio”, e com o dinheiro dos bailes e das horas dançantes vai poder ajudar também a família”. Um ano depois fez um teste no Rio a convite do parceiro mineiro Nelson Ângelo (compositor e instrumentista), e ambos entraram para a banda de Elis Regina, que já era um nome de destaque na cena musical nacional.
Após a gravação do disco “ELA” e da turnê nacional com Elis Regina em 1970, Toninho Horta decidiu ficar morando no Rio de Janeiro, onde conquistou seu espaço como violonista em gravações nos principais estúdios da Odeon, RCA e Phillips. Trabalhou com cantores e instrumentistas como Dominguinhos, Alaíde Costa, MPB4, Leny Andrade, Paulo Moura, Chiquinho do Acordeom e tantos outros.
Participou da primeira temporada de “Milton Nascimento e AH! O Som Imaginário” no Teatro Opinião como convidado especial.
Toninho Horta foi um dos destaques de um dos mais importantes movimentos musicais da MPB dos anos 1970, o “CLUBE DA ESQUINA”, formado também por Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Fernando Brant e Márcio Borges.
O primeiro convite internacional partiu da cantora Flora Purim, que até então já erauma estrela do Jazz, e Airto Moreira para gravar com eles na Califórnia em 1977. A produção de Milton Nascimento também o convidou na mesma época, para integrar a banda formada por Wayne Shorter, Raul de Souza, Robertinho Silva, Novelli, Herbie Hancock, os irmãos Hugo e Jorge Fattoruso nas gravações de um novo disco.
Após sua performance nos álbuns “Promisses Of The Sun” de Airto Moreira e “Milton” de Milton Nascimento, a revista Melody Maker de Londres incluiu o nome de Toninho Horta na lista dos melhores guitarristas de Jazz do mundo.
A famosa banda “Earth, Wind & Fire”, Norman Connors Starship Orquestra e tantos outros gravaram composições de Toninho Horta.
Seu primeiro LP “Terra dos Pássaros” foi gravado na Califórnia em 1976, mas só foi lançado no Brasil em 1979. No ano seguinte, o álbum “Toninho Horta” foi relançado pela Capitol Records nos EUA. Este álbum teve a participação do guitarrista americano Pat Metheny, que acabou absorvendo influências da música de Toninho.
Toninho Horta está entre os 74 guitarristas mais representativos do mundo, assim como John McLauglin, Jeff Beck, George Benson, Pat Metheny, Jimmy Hendrix, Eric Clapton e tantos outros, numa compilação de 4 CDs e Livreto Biográfico selecionados pela Sony e BMG americana. A caixa intitulada “Progressions – 100 Years Of Jazz & Blues Guitar” foi lançada no ano de 2005.
Em 2019 Lançou o disco duplo "Belo Horizonte".
Além de relembrar os sucessos do passado, destacar a criatividade do presente e homenagear a cidade natal, o trabalho gravado com a Orquestra Fantasma foi escolhido na noite 19 de novembro de 2020, como Melhor Álbum de MPB em Língua Portuguesa, na edição 2020 do Grammy Latino. Prêmio inédito para o artista de 71 anos e longa trajetória internacional.
Para o instrumentista e compositor mineiro, o reconhecimento nessa que é uma das maiores premiações da música pop mundial, "retrata a batalha de 50 anos de carreira e uma vida dedicada à música".
Composer, instrumentalist, singer, arranger and producer Toninho Horta is Brazilian, born in Belo Horizonte on December 2, 1948. Coming from a family of musicians, he is the grandson of João Horta, conductor of bands and composer of sacred and popular from the Baroque Mineiro period.
Toninho learned from his mother that he played the mandolin, to make the first sounds on the guitar at the age of nine. From then on, with the encouragement of his older brother, the double bass player Paulo Horta, he learned the beat of bossa nova and at the age of 13 he composed his first song “Barquinho Vem” with lyrics by his sister Gilda Horta.
Self-taught, he turned professional at age 16, performing at festivals and accompanying female singers on TV shows. In 1967, at the II International Festival of Popular Song in Rio de Janeiro promoted by Rede Globo de Televisão, Toninho had two classified compositions: “Nem é Carnaval” with lyrics by Márcio Borges, and “Maria Madrugada” with poetry by his cousin Júnia Horta , also a composer. The II FIC was the great opportunity that Toninho Horta had to show his art and his unique way of playing the guitar.
He won many fans at the time, including renowned composers such as Capiba (from Pernambuco), Alcivando Luz (from Bahia) and Luiz Eça (from Rio), and thus, great singers and soloists began recording their compositions.
Two years later, he won the first Snake guitar, a gift from his brother Paulinho, who told him: “Now you are going to be part of the “Bandabacana do Aécio Flávio”, and with the money from the balls and the dancing hours, you will be able to help the family as well”. A year later, he auditioned in Rio at the invitation of his partner from Minas, Nelson Ângelo (composer and instrumentalist), and both joined Elis Regina's band, which was already a prominent name in the national music scene.
After recording the album “ELA” and the national tour with Elis Regina in 1970, Toninho Horta decided to live in Rio de Janeiro, where he conquered his space as a guitarist in recordings in the main studios of Odeon, RCA and Phillips. He has worked with singers and instrumentalists such as Dominguinhos, Alaíde Costa, MPB4, Leny Andrade, Paulo Moura, Chiquinho do Acordeom and many others.
He participated in the first season of “Milton Nascimento and AH! O Som Imaginário” at Teatro Opinião as a special guest.
Toninho Horta was one of the highlights of one of the most important musical movements in Brazilian popular music of the 1970s, “CLUBE DA ESQUINA”, also formed by Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Fernando Brant and Márcio Borges.
The first international invitation came from singer Flora Purim, who until then was already a jazz star, and Airto Moreira to record with them in California in 1977. Milton Nascimento's production also invited him at the same time, to join the band formed by Wayne Shorter, Raul de Souza, Robertinho Silva, Novelli, Herbie Hancock, the brothers Hugo and Jorge Fattoruso in the recordings of a new album.
After his performance in the albums “Promisses Of The Sun” by Airto Moreira and “Milton” by Milton Nascimento, the London magazine Melody Maker included the name of Toninho Horta in the list of the best jazz guitarists in the world.
The famous band “Earth, Wind & Fire”, Norman Connors Starship Orquestra and many others recorded compositions by Toninho Horta.
His first LP “Terra dos Pássaros” was recorded in California in 1976, but was only released in Brazil in 1979. The following year, the album “Toninho Horta” was re-released by Capitol Records in the USA. This album had the participation of American guitarist Pat Metheny, who ended up absorbing influences from Toninho's music.
Toninho Horta is among the 74 most representative guitarists in the world, as well as John McLauglin, Jeff Beck, George Benson, Pat Metheny, Jimmy Hendrix, Eric Clapton and many others, in a compilation of 4 CDs and Biographical Booklet selected by Sony and American BMG. The box titled “Progressions – 100 Years Of Jazz & Blues Guitar” was released in 2005.
In 2019 he released the double album "Belo Horizonte".
In addition to remembering past successes, highlighting the creativity of the present and paying homage to the hometown, the work recorded with the Phantom Orchestra was chosen on November 19, 2020, as Best MPB Album in Portuguese, in the 2020 Grammy edition Latin. An unprecedented award for the 71-year-old artist with a long international career.
For the instrumentalist and composer from Minas, the recognition in what is one of the biggest awards in pop music in the world, "reports the battle of 50 years of career and a life dedicated to music".
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NOSSA!!!!, nao acredito que você disponibilizou a discografia do Toninho Horta,nao tenho palavras pra agradecer!
ResponderExcluirMUITO OBRIGADOOOO !!! A ALMA AGRADECE ...
ResponderExcluirObrigado!
ResponderExcluirValeu!
ResponderExcluirEu devo ter algum problema! Não consigo encontrar a tal da discografia. É uma pegadinha? Se não for, onde está escondida?
ResponderExcluirOla amigo, aqui nunca teve pegadinha.
ExcluirBasta clicar no Link Torrent e baixar o arquivo para executar o download através de algum programa Torrent.
Muito obrigado!
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