quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Alceu Valença - Discografia

* 1/7/1946 São Bento do Una, PE
Cantor. Compositor.
Cresceu ouvindo músicas de Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Sílvio Caldas e outros. Aos quatro anos de idade, participou de um concurso de interpretação infantil, cantando sobre uma cadeira, devido a sua pequena estatura, uma música de Capiba. Com a doença de sua mãe, mudou-se com os irmãos para a casa de uma tia.

Aos 15 anos ganhou seu primeiro violão. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1970.
Também em 1970 participou do III Festival Universitário de Música Popular Brasileira com "Manhã de clorofila", que tirou o segundo lugar. Inconformado com a decisão do júri, devolveu o troféu. No Rio de Janeiro, deu continuidade à sua carreira artística. Encontrou-se com o também nordestino Geraldo Azevedo, com quem formou uma parceria. Com ele compôs diversas músicas de sucessos, entre as quais, "Caravana", "Talismã" e "Táxi lunar", esta última contando ainda com Zé Ramalho. Participou do V Festival Internacional da Canção com as músicas "Fiat Luz baby", "Erosão" e "Desafio Linda". Tomou parte também do IV Festival Universitário da Música Brasileira, em agosto de 1971, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, com as composições "Água clara", "78 rotações" e "Planetário", todas em parceria com Geraldo Azevedo e que fizeram parte do primeiro disco da dupla, lançado no ano seguinte. Em 1972, procurou o cantor paraibano para interpretar a música "Papagaio do futuro" no VII Festival Internacional da Canção. A música ficou entre as 30 finalistas, não alcançando, entretanto, o resultado pretendido.

Em 1975, apresentou-se com Jackson do Pandeiro, no Teatro João Caetano, no Rio, no Projeto Seis e Meia. No mesmo ano, participou do festival "Abertura", na TV Globo, com a música "Vou danado pra Catende", de sua autoria, inspirada em versos do poeta pernambucano Ascenso Ferreira. Em função de sua apresentação, a organização do festival criou o prêmio de "melhor trabalho de pesquisa" especialmente para ele. Em 1977, lançou o disco "Espelho cristalino". No mesmo ano, percorreu o Brasil em companhia do cantor pernambucano Jackson do Pandeiro, realizando shows pelo Projeto Pixinguinha. Viveu em Paris no fim da década de 70. Em 1980, lançou o disco "Coração bobo", cuja música título tornou-se rapidamente grande sucesso. Em 1982, lançou o disco "Cavalo-de-pau", que consagraria definitivamente sua carreira, destacando os grandes sucessos "Tropicana", de Alceu e Vicente Barreto, e "Como dois animais", de sua autoria.

Em 1990, gravou com João do Vale a composição "Pisa na fulô", no disco "Amigos". Em 2000 lançou o CD "Forró de todos os tempos" e apresentou-se no festival de Montreux na noite chamada de "Pernambuco em canto: Carnaval de Olinda", além de realizar uma tournê pela Europa. Em 2002, marcando 30 anos de carreira, Realizou dois shows de lançamento do CD "De Janeiro a Janeiro", na Fundição Progresso, no Rio, em que confirmou seu exercício contínuo da poesia em várias formas, inclusive a de cordel. Alceu realizou com esse disco um antigo desejo de interromper sua trajetória por diversas gravadoras, que já havia ensejado com o CD "Forró de todos os tempos", comprado depois pela Sony Music. "De Janeiro a Janeiro" apresenta algumas de suas mais de 300 obras, em roupagem inédita, com novos arranjos, em que o sintetizador é substituído por sons de guitarras que lembram pífanos e rebecas, com destaque para "Estação da Luz", a nova "Flor de Tangeriana"e "Blues Baião", composta há trinta anos, quando chegou ao Rio, com uma carta para a irmã. Nesse ano, seus shows foram vistos por mais de 1 milhão de pessoas fora do eixo Rio-São Paulo.

Em 2014, lançou o DVD “Alceu Valença sinfônico”, registrado a partir de seu concerto “Valencianas”, em que foi acompanhado pela Orquestra de Ouro Preto, com regência de Rodrigo Toffolo. Em 2015, com o álbum “Amigo da arte”, recebeu o Prêmio de Música Brasileira, na categoria Melhor Cantor Regional. Em 2016, sua interpretação de “Flor de tangerina”, de sua autoria, integrou CD, lançado pela Som Livre, da trilha sonora da novela “Velho Chico”, exibida pela Rede Globo de Televisão.


Singer. Composer.
He grew up listening to songs by Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Sílvio Caldas and others. At the age of four, she participated in a children's singing contest, singing on a chair, due to her small stature, a song by Capiba. With his mother's illness, he moved with his siblings to an aunt's house.

At age 15 he won his first guitar. He graduated from the Faculty of Law of Recife in 1970.
Also in 1970 participated in the III University Festival of Popular Brazilian Music with "Morning of chlorophyll", that took the second place. Unhappy with the jury's decision, he returned the trophy. In Rio de Janeiro, he continued his artistic career. He met with the Northeastern Geraldo Azevedo, with whom he formed a partnership. With him he composed several songs of successes, among which, "Caravan", "Talisman" and "Táxi lunar", the latter also counting on Zé Ramalho. Participated in the V International Song Festival with the songs "Fiat Luz baby", "Erosão" and "Desafio Linda". He also took part in the Fourth Festival of Brazilian Music in August 1971, at the João Caetano Theater in Rio de Janeiro, with compositions "Água clara", "78 rotações" and "Planetário", all in partnership with Geraldo Azevedo and Who were part of the pair's first album, released the following year. In 1972, he sought the singer from Paraíba to play the song "Parrot of the future" at the VII International Song Festival. The song was among the 30 finalists, but did not achieve the desired result.

In 1975, he performed with Jackson do Pandeiro, at the Teatro João Caetano, in Rio, in Project Six and Half. In the same year, he participated in the "Apertura" festival, on TV Globo, with his song "Vou danado para Catende", inspired by verses by the poet from Pernambuco Ascenso Ferreira. Due to its presentation, the organization of the festival created the award for "best research work" especially for him. In 1977, he released the album "Cristal Mirror". In the same year, he toured Brazil with the singer from Pandeiro, from Pernambuco, performing shows by Projeto Pixinguinha. He lived in Paris in the late 1970s. In 1980, he released the album "Heart Sucker", whose title song quickly became a big hit. In 1982, he released the album "Cavalo-de-pau", which would definitely consecrate his career, highlighting the great hits "Tropicana" by Alceu and Vicente Barreto, and "Like Two Animals", by his own.

In 1990, he recorded with João do Vale the composition "Pisa na fulô", on the album "Amigos". In 2000 he released the CD "Forró de todos os tiempos" and performed at the Montreux festival on the night called "Pernambuco in canto: Carnaval de Olinda", in addition to touring Europe. In 2002, marking 30 years of his career, he performed two shows for the release of the CD "De Janeiro a Janeiro", at Fundição Progresso, in Rio, where he confirmed his ongoing practice of poetry in various forms, including cordel. Alceu realized with this disc an old desire to interrupt his trajectory by several labels, that already had yielded with the CD "Forró of all the times", later bought by Sony Music. "From January to January" presents some of his more than 300 works, in unprecedented drapery, with new arrangements, in which the synthesizer is replaced by guitars sounds that resemble phalluses and cardigans, especially "Estação da Luz", the new "Flor de Tangeriana" and "Blues Baião", composed thirty years ago when she arrived in Rio, with a letter to her sister. That year, his shows were seen by more than 1 million people outside the Rio-São Paulo axis.

In 2014, he released the DVD "Alceu Valença symfônico", recorded from his concert "Valencianas", in which he was accompanied by the Orquestra de Ouro Preto, with regency of Rodrigo Toffolo. In 2015, with the album "Amigo da arte", he received the Brazilian Music Prize, in the category of Best Regional Singers. In 2016, his interpretation of "Flor de tangerina", of his own, integrated CD, released by Som Livre, of the soundtrack of the novel 

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