domingo, 4 de maio de 2025

Nana Caymmi - Discografia

Dinahir Tostes Caymmi (Nana Caymmi)
* 29/4/1941 Rio de Janeiro, RJ
+ 1/5/2025 Rio de Janeiro, RJ

Cantora. Compositora.

Filha de Dorival Caymmi (compositor, instrumentista e cantor) e de Stella Maris (cantora). Irmã de Dori Caymmi (instrumentista, arranjador, cantor e compositor) e de Danilo Caymmi (instrumentista, cantor e compositor).

Em 1960, registrou sua primeira atuação em estúdio, participando da faixa “Acalanto” (Dorival Caymmi), no LP de seu pai, que compôs a canção em sua homenagem, quando a cantora era ainda criança. Lançou, também, seu primeiro disco solo, um 78 rpm, contendo as músicas “Adeus” (Dorival Caymmi) e “Nossos beijos” (Hianto de Almeida e Macedo Norte). No dia 26 de abril desse mesmo ano, assinou contrato com a TV Tupi, apresentando-se no programa “Sucessos Musicais”, produzido por Fernando Confalonieri. Em seguida, passou a apresentar, acompanhada pelo irmão Dori, o programa “A Canção de Nana”, produzido por Eduardo Sidney.

Em 1961, casou-se com o médico Gilberto José Aponte Paoli e mudou-se para a Venezuela. Nesse país, nasceram suas filhas Stella Teresa, em 1962, e Denise Maria, em 1963. Gravou, nesse ano, seu primeiro LP, “Nana”, com arranjos de Oscar Castro Neves.

Em 1964, participou do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, ao lado do pai e dos irmãos.

No ano seguinte, separou-se do marido e voltou grávida para o Brasil, com suas filhas pequenas.

Em 1966, nasceu seu filho, João Gilberto. Nesse mesmo ano, venceu o I Festival Internacional da Canção (TV Globo), interpretando a canção “Saveiros” (Dori Caymmi e Nelson Motta). Apresentou-se no programa “Ensaio Geral” (TV Excelsior), ao lado de artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tuca, Toquinho e Maria Bethânia, entre outros. Ainda nesse ano, assinou contrato com a TV Record, de São Paulo, e casou-se com o cantor e compositor Gilberto Gil, com quem compôs “Bom dia”, canção apresentada pelos autores no III Festival de Música Brasileira (TV Record), em 1967.

No ano seguinte, terminou seu contrato com a TV Record. Estreou, no Rio de Janeiro, o show “Barroco” e separou-se de Gilberto Gil.

Em 1969, foi citada por Carlos Drummond de Andrade no poema “A festa (Recapitulação)”, publicado na edição do dia 23 de fevereiro do jornal “Correio da Manhã”.

Em 1970, fez uma temporada de shows com Dori Caymmi em Punta del Este (Uruguai). Participou do espetáculo “Mustang Cor de Sangue”, com Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e o conjunto Apolo 3, realizado no Teatro Castro Alves (Salvador) e no Teatro de Bolso (RJ).

No ano seguinte, cantou “Morena do mar” (Dorival Caymmi), na II Bienal do Samba (TV Record). Voltou a Punta del Este, para novas temporadas, em 1971 e em 1972, nesse último ano ao lado de Dori Caymmi, no Café del Puerto.

Em 1973, apresentou-se com sucesso em Buenos Aires (Argentina).

No ano seguinte, realizou um show, com o conjunto argentino Camerata, no Camerata Café Concert, em Punta Del Este (Uruguai). Lançou na Argentina, pela gravadora Trova, ainda em 1974, o LP “Nana Caymmi”, que vendeu 20 mil cópias. O disco, divulgado Rádio Jornal do Brasil por Simon Khoury, chamou a atenção das gravadoras brasileiras.

No ano seguinte, acompanhada pela Camerata, foi recebida pela mídia como Grande Show Woman, em sua temporada anual na Argentina.

Após um jejum de oito anos no mercado fonográfico brasileiro, lançou, em 18 de junho de 1975, na Sala Corpo e Som, do Museu de Arte Moderna (RJ), o LP “Nana Caymmi” (CID). O disco alcançou o 77º lugar no Hit Parade Carioca, uma semana após o lançamento. Fez, ainda, uma temporada, no mês de julho, na boate Igrejinha (SP), sendo citada por Tárik de Souza, no “Jornal do Brasil”, como a “Nina Simone brasileira” e provocando a admiração de Caetano Veloso, que considerou sua interpretação de “Medo de amar” (Vinícius de Moraes) uma das mais expressivas da música brasileira.

No dia 22 de outubro de 1976, foi contemplada com o Troféu Villa-Lobos de Melhor Cantora do Ano, oferecido pela Associação Brasileira de Produtores de Discos. Participou da trilha sonora de “Maria Maria”, espetáculo do Balé Corpo, com músicas de Milton Nascimento e Fernando Brant e coreografia de Oscar Ajaz. Apresentou-se, ao lado de Ivan Lins, no Teatro João Caetano (RJ), pelo projeto “Seis e Meia”. Ainda em 1976, lançou o LP “Renascer”, com show no Teatro Opinião”. A canção “Beijo partido” (Toninho Horta), na voz da cantora, foi incluída na trilha sonora da novela “Pecado Capital” (Rede Globo).

Em 1977, gravou novo LP, pela RCA-Victor. O disco contou com a participação de Dorival Caymmi na faixa “Milagre”, canção inédita do compositor, e teve show de lançamento no Teatro Ipanema (RJ). Ainda nesse ano, a gravadora CID lançou no mercado brasileiro o disco “Nana Caymmi”, gravado na Argentina em 1974, com o título “Atrás da porta”. Inaugurou, ao lado de Ivan Lins, o “Projeto Pixinguinha” (Funarte).

Em 1978, apresentou-se com Dori Caymmi pelo “Projeto Pixinguinha”. O show, dirigido por Arthur Laranjeiras, estreou no Teatro Dulcina (RJ) e prosseguiu em Vitória, Salvador, Maceió e Recife. Ainda nesse ano, lançou, pela Odeon, o LP “Nana Caymmi”, contendo a faixa “Cais” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), incluída na trilha sonora da novela “Sinal de Alerta” (TV Globo).

Em 1979, apresentou-se, com Edu Lobo e o conjunto Boca Livre, no Teatro do Hotel Nacional e no Canecão, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, casou-se com o cantor e compositor Claudio Nucci.

Em 1980, comandou “Nana Caymmi e seus amigos muito especiais”, série de shows apresentados às segundas-feiras, no Teatro Villa-Lobos, com a participação de Isaurinha Garcia, Rosinha de Valença, Cláudio Nucci, Zezé Mota, Zé Luiz, Fátima Guedes, Sueli Costa, Jards Macalé e Claudio Cartier, entre outros. Fez temporada no Chico’s Bar, anexo do Castelo da Lagoa (RJ) e realizou espetáculo de lançamento do disco “Mudança dos ventos” (Odeon), viajando em turnê de shows pelo país. Participou, ao lado do Boca Livre, do “Projeto Pixinguinha”.

Em 1981, “Canção da manhã feliz” (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), na voz da cantora, foi incluída na trilha sonora da novela “Brilhante” (TV Globo). Seu espetáculo, na Sala Funarte, foi apontado pelo “Jornal do Brasil” como um dos dez melhores do ano.

Em 1982, apresentou-se em Algarve (Portugal). Realizou uma participação na novela “Champagne” (TV Globo), representando a si mesma e cantando “Doce presença” (Ivan Lins e Victor Martins), ao lado do pianista Edson Frederico. A canção foi incluída na trilha sonora da novela.

No ano seguinte, gravou, com César Camargo Mariano, o LP “Voz e suor” (Odeon). Apresentou-se, ao lado do pianista, no 150 Night Club (SP), para lançamento do disco.

Em 1984, separou-se de Claudio Nucci. Participou do Festival de Nice (França), com Dorival Caymmi e Gilberto Gil, entre outros. No ano seguinte, sua gravação de “Flor da Bahia” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) foi incluída na trilha sonora de da minissérie “Tenda dos Milagres” (TV Globo), baseada no romance homônimo de Jorge Amado.

No final de 1986, em comemoração ao centenário de nascimento de Villa-Lobos, iniciou uma série de shows pelo país, que teve continuidade no ano seguinte, interpretando obras do compositor, ao lado de Wagner Tiso e do grupo Uakti.

Em 1987, fez temporada de shows em Madri (Espanha). Lançou o disco “Nana”, contando com a participação de seu filho, João Gilberto, na faixa “A lua e eu” (Cassiano e Paulo Zdanowski). No dia 3 de outubro desse mesmo ano, nasceu sua primeira neta, Marina, filha de Denise e Carlos Henrique de Meneses Silva.

Em 1988, fez show de lançamento do disco “Nana”, no L’Onoràbile Società (SP) e no People Jazz (RJ), seguindo em turnê pelo país.


Em 1989, participou da coletânea “Há sempre um nome de mulher”, LP duplo produzido por Ricardo Cravo Albin para a campanha do aleitamento materno, do Banco do Brasil, cantando as músicas “Dora” e “Rosa morena”, ambas de Dorival Caymmi. Nesse mesmo ano, ao lado de Wagner Tiso, excursionou por várias cidades da Espanha e participou do Festival Internacional de Jazz de Montreux (Suíça). A apresentação foi gravada ao vivo, gerando o LP “Só louco”, lançado, no mesmo ano, pela EMI-Odeon.

No dia 16 de dezembro, seu filho, João Gilberto, sofreu, no Rio de Janeiro, um grave acidente de motocicleta. A cantora passou o ano de 1990 dedicando-se exclusivamente ao filho acidentado.

Em 1991, voltou ao cenário artístico, participando, ao lado do irmão Danilo, de espetáculo realizado no Rio Show Festival (RJ), que reuniu Dorival Caymmi e Tom Jobim. Participou, com Dorival e Danilo Caymmi, do XXV Festival Internacional de Jazz de Montreux. O show foi gravado ao vivo e gerou o disco “Família Caymmi em Montreux”, lançado no Brasil, no ano seguinte, pela PolyGram.

Em 1992, participou, no Rio Centro (RJ), da segunda edição do “Rio Show Festival”, ao lado de Dorival Caymmi, Danilo Caymmi e Fagner. Lançou, pela Sony Music, o disco “O melhor da música brasileira”, apresentando-se em temporada de shows na casa noturna Jazzmania (RJ). No dia 24 de abril desse mesmo ano, nasceu Carolina, sua segunda neta, filha de Denise e Carlos Henrique de Meneses Silva. Participou do “SP Festival”, realizado no Anhembi (SP), ao lado de Dorival Caymmi, Danilo Caymmi e Gilberto Gil.

Em 1993, viajou a Portugal, para temporada de shows em Lisboa e no Porto, ao lado de Dorival e Danilo Caymmi. Gravou o disco “Bolero” (EMI), apresentando-se em longa temporada de shows no People Jazz (RJ) e seguindo em turnê pelo país. Esteve, também, em Nova York, onde se apresentou no Blue Note, em show que contou com a participação de Danilo Caymmi.

Em 1994, lançou o CD “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (EMI), que contou com a participação de sua filha Denise Caymmi na faixa “Castigo”. Fez show de lançamento do disco no Canecão, em seu primeiro espetáculo solo nessa casa, seguindo em turnê pelo país.

Em 1996, apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador), ao lado de Daniela Mercury, do pai Dorival e dos irmãos Dori e Danilo, em dois espetáculos comemorativos dos 50 anos das empresas Odebrecht. Lançou, nesse mesmo ano, o disco “Alma serena” (EMI), no Canecão (RJ) e no Palace (SP), seguindo em turnê pelo país. Viajou, em seguida, para os Estados Unidos, onde se apresentou em Los Angeles e Nova York, ao lado de Dori Caymmi.

Em 1997, gravou, no Teatro Rival (RJ), seu primeiro disco solo ao vivo, “No coração do Rio” (EMI), seguindo em turnê pelo país.

Em 1998, lançou o CD “Resposta ao tempo” (EMI), contendo a canção homônima (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc), escolhida como tema musical de abertura da minissérie “Hilda Furacão” (TV Globo). A música obteve bastante destaque, tendo sido muito executada nas rádios, nesse ano. Apresentou-se, novamente, no Canecão, em show de lançamento do disco, viajando, em seguida, em turnê pelo país.

Em 1999, foi contemplada com o primeiro Disco de Ouro de sua carreira, pelas cem mil cópias vendidas do CD “Resposta ao Tempo” (EMI), seguindo-se o convite da TV Globo para cantar “Suave veneno” (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc), canção escolhida como tema da novela homônima. Lançou a coletânea “Nana Caymmi – Os maiores sucessos de novela” (EMI). Participou, ainda, do songbook de Chico Buarque (Lumiar Discos), interpretando a faixa “Olhos nos olhos”.

Em 2000, comemorando 40 anos de carreira em disco, lançou o CD “Sangre de mi alma” (EMI), cantando em espanhol uma seleção de boleros, como “Acércate más” (Osvaldo Farrés) e “Solamente una vez” (Agustin Lara), entre outros, com arranjos de Dori Caymmi e Cristóvão Bastos.

Em 2001, gravou o CD “Desejo”, produzido por José Milton, com a participação de Zeca Pagodinho, em dueto com a cantora em “Vou ver Juliana” (Dorival Caymmi), Ivan Lins, ao piano na faixa “Só prazer” (Ivan Lins e Celso Viáfora) e sua sobrinha Alice, filha de Danilo Caymmi, em dueto com a tia na música “Seus olhos”, de autoria da irmã, Juliana Caymmi. O disco registrou, com arranjos de Cristóvão Bastos, Dori Caymmi, Lincoln Olivetti e Paulão 7 Cordas, as canções “Saudade de amar” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), “Frases do silêncio” (Marcos Valle e Erasmo Carlos), “Fogueiras” (Ivan Lins e Vitor Martins), “Lero do bolero” (Kiko Furtado e Abel Silva), “Vinho guardado” (Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós), “Desejo” (Fátima Guedes), “Naquela noite” (Claudio Cartier e Guto Marques), “Fumaça das horas” (Sueli Costa e Fausto Nilo), “Esse vazio” (Cristóvão Bastos e Dudu Falcão), “Marca da Paixão” (Marcio Proença e Marco Aurélio) e “Distância” (Dudu Falcão). Realizou show de lançamento do disco no Canecão (RJ), apresentando, além do repertório do CD, sucessos de sua carreira, como “Saudade de amar”, da trilha sonora da novela “Porto dos Milagres” (TV Globo) e Resposta ao tempo (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc), acompanhada de uma banda formada por Cristóvão Bastos (piano), Itamar Assiere (teclados), Ricardo Silveira (guitarra), Jorjão (baixo), Ricardo Pontes (sax e flauta), Ricardo Costa (bateria) e Don Chacal (percussão).

Em 2002, lançou o CD “O mar e o tempo”, contendo exclusivamente obras de Dorival Caymmi, como “Saudade da Bahia” e “O bem do mar”, entre outras, além da inédita “Desde ontém”. O disco contou com a participação de seus irmãos Dori e Danilo, além de sua mãe, Stella, das netas e das sobrinhas.

Em 2003, foi lançado o songbook “O melhor de Nana Caymmi” (Editora Irmãos Vitale), produzido por Luciano Alves, contendo letras, cifras e partituras do repertório da cantora, além de um perfil biográfico assinado por sua filha, Stela Caymmi.

Em 2004, em comemoração ao 90º aniversário do pai, lançou, com os irmãos Dori e Danilo, o CD “Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo”, contendo exclusivamente canções de Dorival Caymmi: “Acontece que eu sou baiano”, “Severo do pão/O samba da minha terra”, “Vatapá”, “Você já foi à Bahia?”, “Requebre que eu dou um doce/Um vestido de bolero”, “Lá vem a baiana”, “A vizinha do lado/Eu cheguei lá”, “O que é que a baiana tem?”, “Dois de fevereiro/Trezentos e sessenta e cinco igrejas”, “Saudade da Bahia”, “O dengo que a nega tem”, “São Salvador”, “Eu não tenho onde morar/Maracangalha” e “Milagre”. Os arranjos do disco foram assinados por Dori Caymmi.

Em 2005, lançou, ao lado de Dori Caymmi, Danilo Caymmi, Paulo Jobim e Daniel Jobim, o CD “Falando de amor”, sobre a obra de Tom Jobim. Os músicos Jorge Hélder (baixo) e Paulinho Braga (bateria) participaram das gravações.

Lançou, em 2007, o CD “Quem inventou o amor”, com 14 sambas-canções de Dorival Caymmi, entre os quais “Não tem solução”, “Sábado em Copacabana”, “Só louco”, “Nunca mais”, “Nem eu”, “Tão Só”, “Adeus” e “Eu sem Maria”, com arrranjos de Dori Caymmi e Cristóvão Bastos.

Em 2008, foi contemplada com o Prêmio Tim de Música, na categoria Melhor Cantora/MPB, com o disco “Quem inventou o amor”. Nesse mesmo ano, participou do programa “Som Brasil – Dorival Caymmi”, com destaque para sua interpretação de “Só louco”.

Em 2009, gravou, com Erasmo Carlos, a canção “Não se esqueça de mim” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) para a trilha sonora da novela “Caminho das Índias” (Rede Globo), de Glória Perez. Nesse mesmo ano, gravou “Nossa canção” (Luiz Ayrão) para a trilha do filme “Lula, o filho do Brasil”, de Fábio Barreto. Também em 2009, lançou o CD “Sem poupar coração”, com as canções “Fora de hora” (Dori Caymmi e Chico Buarque), “Diamante rubi” (Alice Caymmi), “Esmeraldas” (Rosa Passos e Fernando de Oliveira), “Caju em flor” (joão Donato e Ronaldo Bastos), “Contradições” (Cristóvão astos e Aldir Blanc), “Senhorinha” (Guinga e Paulo César Pinheiro) e a faixa-título (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), entre outras. Participaram do disco os músicos Dori Caymmi (violão e arranjos), Cristóvão Bastos (piano, acordeom e arranjos), Itamar Assière (piano e arranjos), Ricardo Silveira (guitarra), Gabriel Grossi (gaita), Jessé Sadoc e Vittor Santos (trompetes).

Em 2010, foi exibido no Festival do Rio o documentário “Rio Sonata – Nana Caymmi”, dirigido por Georges Gachot, com interpretações musicais e entrevistas com a cantora, imagens de arquivo, tomadas de estúdio e ainda depoimentos de Gilberto Gil, Erasmo Carlos, Martnália e Milton Nascimento, entre outros.

Em 2011, sua gravação de “Sem poupar coração” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) foi incluída na trilha sonora da novela “Insensato Coração” (Rede Globo). Também nesse ano, o documentário “Rio Sonata – Nana Caymmi” foi exibido no Instituto Cultural Cravo Albin, com a presença do diretor, Georges Gachot, e a filha da cantora, Stella Caymmi, além de outros convidados do meio cultural carioca.

Celebrando seu 70º aniversário, apresentou, em 2012, no Vivo Rio (RJ), o show “As canções de Nana. Nesse mesmo ano, chegou ao mercado a caixa “Nana Caymmi – A Dama da Canção”, organizada por Rodrigo Faour, com 18 CDs editados a partir de vários LPs gravados na então Odeon (hoje EMI), além de algumas raridades, como o disco de 1974, lançado pela gravadora Trova, e um CD duplo com 41 canções avulsas que não se encontram nos álbuns gravados pela cantora. Ainda em 2012, apresentou-se na casa Miranda (RJ).

Celebrando a obra do pai, lançou, em 2013, com os irmãos Danilo e Dori, o CD “Caymmi”, com as seguintes faixas: “Quando eu durmo/Balaio grande (c/ Osvaldo Santiago)”, “História pro Sinhozinho”, “Modinha para Tereza Batista/Vamos falar de Tereza”, “Sereia/Rainha do mar”, “Caminhos do mar”, “Dona Chica (Francisca Santos das Flores)”, “Retirantes”, “Araçá”, “Itapoã”, “Cantiga de cego” (c/ Jorge Amado), “Fiz uma viagem”, “Roda pião”, “A Mãe DÁgua e a menina”.

Em 2014, envolveu-se em mais um projeto em família, em homenagem ao centenário de Dorival Caymmi. O disco “Caymmi centenário”, com direção e arranjos de Dori Caymmi e Mário Adnet, reuniu nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Danilo Caymmi. Deu vida às músicas “Sargaço mar”, “A lenda do abaeté” e “Canção da partida”, com os irmãos Danilo e Dori.

Ainda em 2014 o CD “Caymmi” foi indicado ao Grammy Latino de “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”.

Em 2015, aos 74 anos, foi internada devido a problemas estomacais.

Em 2017 iniciou a gravação de CD com repertório do cantor, compositor e pianista paulista Tito Madi. O projeto do álbum foi oferecido à gravadora Biscoito Fino com produção de José Milton. No ano seguinte, com a morte do compositor Tito Madi, o projeto foi interrompido.

Em 2019 concluiu a gravação do CD “Nana Caymmi canta Tito Madi”, lançado no mesmo ano. O projeto teria sido criado por iniciativa do cantor e amigo Emílio Santiago, que faleceu em 2013.

A artista estava internada desde agosto de 2024, na Casa de Saúde São José, em Botafogo, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca, vindo a óbito no dia 1 de maio de 2025.


Dinahir Tostes Caymmi (Nana Caymmi)
* 4/29/1941 Rio de Janeiro, RJ
+ 5/1/2025 Rio de Janeiro, RJ

Singer. Composer.

Daughter of Dorival Caymmi (composer, instrumentalist and singer) and Stella Maris (singer). Sister of Dori Caymmi (instrumentalist, arranger, singer and composer) and Danilo Caymmi (instrumentalist, singer and composer).

In 1960, she recorded her first studio performance, participating in the track “Acalanto” (Dorival Caymmi), on her father's LP, who composed the song in her honor, when the singer was still a child. She also released her first solo album, a 78 rpm, containing the songs “Adeus” (Dorival Caymmi) and “Nossos beijos” (Hianto de Almeida e Macedo Norte). On April 26 of that same year, she signed a contract with TV Tupi, appearing on the program “Sucessos Musicais”, produced by Fernando Confalonieri. She then began hosting the program “A Canção de Nana”, produced by Eduardo Sidney, accompanied by her brother Dori.

In 1961, she married the doctor Gilberto José Aponte Paoli and moved to Venezuela. Her daughters Stella Teresa, in 1962, and Denise Maria, in 1963, were born in that country. That year, she recorded her first LP, “Nana”, with arrangements by Oscar Castro Neves.

In 1964, she participated in the album “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, alongside her father and brothers.

The following year, she separated from her husband and returned to Brazil, pregnant, with her young daughters.

In 1966, her son João Gilberto was born. That same year, she won the 1st International Song Festival (TV Globo), performing the song “Saveiros” (Dori Caymmi and Nelson Motta). She performed on the program “Ensaio Geral” (TV Excelsior), alongside artists such as Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tuca, Toquinho and Maria Bethânia, among others. That same year, she signed a contract with TV Record, in São Paulo, and married the singer and composer Gilberto Gil, with whom she composed “Bom dia”, a song presented by the authors at the 3rd Brazilian Music Festival (TV Record), in 1967.

The following year, her contract with TV Record ended. She premiered the show “Barroco” in Rio de Janeiro and separated from Gilberto Gil.

In 1969, she was mentioned by Carlos Drummond de Andrade in the poem “A festa (Recapitulação)”, published in the February 23 edition of the newspaper “Correio da Manhã”.

In 1970, he performed with Dori Caymmi in Punta del Este (Uruguay). He participated in the show “Mustang Cor de Sangue”, with Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle and the group Apolo 3, performed at the Teatro Castro Alves (Salvador) and Teatro de Bolso (RJ).

The following year, he sang “Morena do mar” (Dorival Caymmi) at the II Bienal do Samba (TV Record). He returned to Punta del Este for new seasons in 1971 and 1972, the latter year alongside Dori Caymmi at Café del Puerto.

In 1973, he performed successfully in Buenos Aires (Argentina).

The following year, he performed with the Argentine group Camerata at the Camerata Café Concert in Punta del Este (Uruguay). In 1974, she released the LP “Nana Caymmi” in Argentina, through the Trova label, which sold 20,000 copies. The album, released on Rádio Jornal do Brasil by Simon Khoury, caught the attention of Brazilian record labels.

The following year, accompanied by Camerata, she was received by the media as the Grande Show Woman, during her annual season in Argentina.

After an eight-year absence from the Brazilian music market, she released the LP “Nana Caymmi” (CID) on June 18, 1975, at Sala Corpo e Som, in the Museu de Arte Moderna (RJ). The album reached 77th place on the Hit Parade Carioca, one week after its release. She also performed at the Igrejinha nightclub (SP) in July, and was referred to by Tárik de Souza in the “Jornal do Brasil” as the “Brazilian Nina Simone” and aroused the admiration of Caetano Veloso, who considered her interpretation of “Medo de amar” (Medo de amar) (Vinícius de Moraes) to be one of the most expressive in Brazilian music.

On October 22, 1976, she was awarded the Villa-Lobos Trophy for Best Singer of the Year, offered by the Brazilian Association of Record Producers. She participated in the soundtrack of “Maria Maria”, a show by Balé Corpo, with music by Milton Nascimento and Fernando Brant and choreography by Oscar Ajaz. She performed alongside Ivan Lins at the João Caetano Theater (RJ) for the project “Seis e Meia”. In 1976, she released the LP “Renascer”, with a show at Teatro Opinião. The song “Beijo partido” (Toninho Horta), sung by the singer, was included in the soundtrack of the soap opera “Pecado Capital” (Rede Globo).

In 1977, she recorded a new LP for RCA-Victor. The album featured Dorival Caymmi on the track “Milagre”, an unreleased song by the composer, and had a launch show at Teatro Ipanema (RJ). In the same year, the record label CID released the album “Nana Caymmi”, recorded in Argentina in 1974, with the title “Atrás da porta”, on the Brazilian market. Along with Ivan Lins, she inaugurated the “Projeto Pixinguinha” (Funarte).

In 1978, she performed with Dori Caymmi for the “Projeto Pixinguinha”. The show, directed by Arthur Laranjeiras, premiered at Teatro Dulcina (RJ) and continued in Vitória, Salvador, Maceió and Recife. Later that year, she released the LP “Nana Caymmi” on Odeon, containing the track “Cais” (Milton Nascimento and Ronaldo Bastos), included in the soundtrack of the soap opera “Sinal de Alerta” (TV Globo).

In 1979, she performed with Edu Lobo and the group Boca Livre at the Teatro do Hotel Nacional and at Canecão, in Rio de Janeiro. That same year, she married the singer and composer Claudio Nucci.

In 1980, she led “Nana Caymmi and her very special friends”, a series of shows presented on Mondays at the Teatro Villa-Lobos, with the participation of Isaurinha Garcia, Rosinha de Valença, Cláudio Nucci, Zezé Mota, Zé Luiz, Fátima Guedes, Sueli Costa, Jards Macalé and Claudio Cartier, among others. He performed at Chico’s Bar, an annex of Castelo da Lagoa (RJ) and performed a show to launch the album “Mudança dos ventos” (Odeon), traveling on a concert tour around the country. He participated, alongside Boca Livre, in the “Projeto Pixinguinha”.

In 1981, “Canção da manhã feliz” (Haroldo Barbosa and Luiz Reis), sung by the singer, was included in the soundtrack of the soap opera “Brilhante” (TV Globo). Her show, at Sala Funarte, was named by “Jornal do Brasil” as one of the ten best of the year.

In 1982, she performed in Algarve (Portugal). She participated in the soap opera “Champagne” (TV Globo), playing herself and singing “Doce presença” (Ivan Lins and Victor Martins), alongside pianist Edson Frederico. The song was included in the soap opera’s soundtrack.

The following year, she recorded the LP “Voz e sucesso” (Odeon) with César Camargo Mariano. She performed with the pianist at 150 Night Club (SP), for the album’s release.

In 1984, she separated from Claudio Nucci. He participated in the Nice Festival (France), with Dorival Caymmi and Gilberto Gil, among others. The following year, his recording of “Flor da Bahia” (Dori Caymmi and Paulo César Pinheiro) was included in the soundtrack of the miniseries “Tenda dos Milagres” (TV Globo), based on the novel of the same name by Jorge Amado.

At the end of 1986, in celebration of the centenary of Villa-Lobos' birth, he began a series of shows throughout the country, which continued the following year, performing works by the composer, alongside Wagner Tiso and the group Uakti.

In 1987, he performed a season of shows in Madrid (Spain). He released the album “Nana”, with the participation of his son, João Gilberto, on the track “A lua e eu” (Cassiano and Paulo Zdanowski). On October 3 of that same year, his first granddaughter, Marina, was born, the daughter of Denise and Carlos Henrique de Meneses Silva.

In 1988, she performed a concert to launch her album “Nana” at L’Onoràbile Società (SP) and People Jazz (RJ), and then toured the country.

In 1989, she participated in the compilation “Há sempre um nome de mulher”, a double LP produced by Ricardo Cravo Albin for the Banco do Brasil breastfeeding campaign, singing the songs “Dora” and “Rosa morena”, both by Dorival Caymmi. That same year, alongside Wagner Tiso, she toured several cities in Spain and participated in the Montreux International Jazz Festival (Switzerland). The performance was recorded live, resulting in the LP “Só louco”, released that same year by EMI-Odeon.

On December 16, her son, João Gilberto, suffered a serious motorcycle accident in Rio de Janeiro. The singer spent 1990 dedicating herself exclusively to her injured son.

In 1991, he returned to the artistic scene, participating, alongside his brother Danilo, in a show held at the Rio Show Festival (RJ), which brought together Dorival Caymmi and Tom Jobim. He participated, with Dorival and Danilo Caymmi, in the XXV Montreux International Jazz Festival. The show was recorded live and generated the album “Família Caymmi em Montreux”, released in Brazil the following year by PolyGram.

In 1992, he participated in the second edition of the “Rio Show Festival” in Rio Centro (RJ), alongside Dorival Caymmi, Danilo Caymmi and Fagner. He released the album “O melhor da música brasileira” (The best of Brazilian music) through Sony Music, performing in a season of shows at the Jazzmania nightclub (RJ). On April 24 of that same year, Carolina, his second granddaughter, was born, daughter of Denise and Carlos Henrique de Meneses Silva. He participated in the “SP Festival”, held at Anhembi (SP), alongside Dorival Caymmi, Danilo Caymmi and Gilberto Gil.

In 1993, he traveled to Portugal for a season of shows in Lisbon and Porto, alongside Dorival and Danilo Caymmi. He recorded the album “Bolero” (EMI), performed in a long season of shows at People Jazz (RJ) and continued on a tour around the country. He was also in New York, where he performed at Blue Note, in a show that included the participation of Danilo Caymmi.

In 1994, he released the CD “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (EMI), which included the participation of his daughter Denise Caymmi on the track “Castigo”. He performed a show to launch the album at Canecão, in his first solo show there, and continued on a tour around the country.

In 1996, he performed at the Castro Alves Theater (Salvador), alongside Daniela Mercury, his father Dorival and his brothers Dori and Danilo, in two shows celebrating the 50th anniversary of the Odebrecht companies. That same year, he released the album “Alma serena” (EMI), at Canecão (RJ) and Palace (SP), and went on tour throughout the country. He then traveled to the United States, where he performed in Los Angeles and New York, alongside Dori Caymmi.

In 1997, he recorded his first solo live album, “No coração do Rio” (EMI), at the Rival Theater (RJ), and went on tour throughout the country.

In 1998, he released the CD “Resposta ao tempo” (EMI), containing the song of the same name (Cristóvão Bastos and Aldir Blanc), chosen as the opening theme song for the miniseries “Hilda Furacão” (TV Globo). The song gained a lot of attention, having been played a lot on the radio that year. It was performed again at Canecão, in a show to launch the album, and then traveled on tour around the country.

In 1999, she was awarded the first Gold Record of her career, for the one hundred thousand copies sold of the CD “Resposta ao Tempo” (EMI), followed by an invitation from TV Globo to sing “Suave veneno” (Cristóvão Bastos and Aldir Blanc), a song chosen as the theme song for the soap opera of the same name. She released the compilation “Nana Caymmi – Os maior sucessos de soap opera” (EMI). She also participated in the songbook of Chico Buarque (Lumiar Discos), performing the track “Olhos nos olhos”. In 2000, celebrating 40 years of her recording career, she released the CD “Sangre de mi alma” (EMI), singing in Spanish a selection of boleros, such as “Acércate más” (Osvaldo Farrés) and “Solamente una vez” (Agustin Lara), among others, with arrangements by Dori Caymmi and Cristóvão Bastos. In 2001, he recorded the CD “Desejo”, produced by José Milton, with the participation of Zeca Pagodinho, in a duet with the singer in “Vou ver Juliana” (Dorival Caymmi), Ivan Lins, on the piano in the track “Só prazer” (Ivan Lins and Celso Viáfora) and his niece Alice, daughter of Danilo Caymmi, in a duet with her aunt in the song “Seus olhos”, written by his sister, Juliana Caymmi. The album recorded, with arrangements by Cristóvão Bastos, Dori Caymmi, Lincoln Olivetti and Paulão 7 Cordas, the songs “Longing to Love” (Dori Caymmi and Paulo César Pinheiro), “Phrases of Silence” (Marcos Valle and Erasmo Carlos), “Bonfires” (Ivan Lins and Vitor Martins), “Lero do Bolero” (Kiko Furtado and Abel Silva), “Saved Wine” (Danilo Caymmi and Paulinho Tapajós), “Desire” (Fátima Guedes), “That Night” (Claudio Cartier and Guto Marques), “Smoke of the Hours” (Sueli Costa and Fausto Nilo), “This Emptiness” (Cristóvão Bastos and Dudu Falcão), “Mark of Passion” (Marcio Proença and Marco Aurélio) and “Distance” (Dudu Falcão). He held a concert to launch the album at Canecão (RJ), presenting, in addition to the CD's repertoire, hits from his career, such as “Saudade de amar”, from the soundtrack of the soap opera “Porto dos Milagres” (TV Globo) and Resposta ao tempo (Cristóvão Bastos and Aldir Blanc), accompanied by a band formed by Cristóvão Bastos (piano), Itamar Assiere (keyboards), Ricardo Silveira (guitar), Jorjão (bass), Ricardo Pontes (sax and flute), Ricardo Costa (drums) and Don Chacal (percussion).

In 2002, he released the CD “O mar e o tempo”, containing exclusively works by Dorival Caymmi, such as “Saudade da Bahia” and “O bem do mar”, among others, in addition to the previously unreleased “Desde ontém”. The album featured the participation of his brothers Dori and Danilo, as well as his mother, Stella, his granddaughters and his nieces.

In 2003, the songbook “O melhor de Nana Caymmi” (Editora Irmãos Vitale) was released, produced by Luciano Alves, containing lyrics, chords and sheet music from the singer's repertoire, as well as a biographical profile written by her daughter, Stela Caymmi.

In 2004, in celebration of his father's 90th birthday, he released, with his brothers Dori and Danilo, the CD “Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo”, containing exclusively songs by Dorival Caymmi: “It turns out that I am from Bahia”, “Severo do pão/O samba da minha terra”, “Vatapá”, “Have you ever been to Bahia?”, “Shake it and I'll give you a sweet/A bolero dress”, “Here comes the Bahian woman”, “The neighbor next door/I got there”, “What does the Bahian woman have?”, “February 2nd/Three hundred and sixty-five churches”, “Saudade da Bahia”, “O delove que a nega tem”, “São Salvador”, “I don't have a place to live/Maracangalha” and “Milagre”. The arrangements for the album were written by Dori Caymmi.

In 2005, she released, together with Dori Caymmi, Danilo Caymmi, Paulo Jobim and Daniel Jobim, the CD “Falando de amor” (Talking about Love), about the work of Tom Jobim. The musicians Jorge Hélder (bass) and Paulinho Braga (drums) participated in the recordings. In 2007, she released the CD “Quem inventou o amor” (Who invented love), with 14 samba songs by Dorival Caymmi, including “Não tem solução” (There’s no solution), “Sábado em Copacabana” (Só louco) (Only crazy), “Nunca mais” (Nem eu) (Not me), “Tão Só” (So long), “Adeus” (Goodbye) and “Eu sem Maria” (I without Maria), with arrangements by Dori Caymmi and Cristóvão Bastos. In 2008, she was awarded the Tim Music Award in the Best Female Singer/MPB category for the album “Quem inventou o amor” (Who invented love). That same year, he participated in the program “Som Brasil – Dorival Caymmi”, highlighting his interpretation of “Só louco”.

In 2009, he recorded, with Erasmo Carlos, the song “Don’t Forget Me” (Roberto Carlos and Erasmo Carlos) for the soundtrack of the soap opera “Caminho das Índias” (Rede Globo), by Glória Perez. That same year, he recorded “Nossa canção” (Luiz Ayrão) for the soundtrack of the film “Lula, o filho do Brasil” (Lula, the son of Brazil), by Fábio Barreto. Also in 2009, he released the CD “Sem poupa coração” (Without sparing your heart), with the songs “Fora de hora” (Fora de hora) (Dori Caymmi and Chico Buarque), “Diamante rubi” (Alice Caymmi), “Esmeraldas” (Rosa Passos and Fernando de Oliveira), “Caju em flor” (João Donato and Ronaldo Bastos), “Contradições” (Cristóvão Astos and Aldir Blanc), “Senhorinha” (Guinga and Paulo César Pinheiro) and the title track (Dori Caymmi and Paulo César Pinheiro), among others. The following musicians participated in the album: Dori Caymmi (guitar and arrangements), Cristóvão Bastos (piano, accordion and arrangements), Itamar Assière (piano and arrangements), Ricardo Silveira (guitar), Gabriel Grossi (harmonica), Jessé Sadoc and Vittor Santos (trumpet).

In 2010, the documentary “Rio Sonata – Nana Caymmi”, directed by Georges Gachot, was shown at the Rio Festival, featuring musical interpretations and interviews with the singer, archive footage, studio shots and testimonies from Gilberto Gil, Erasmo Carlos, Martnália and Milton Nascimento, among others.

In 2011, her recording of “Sem poupa coração” (Sem poupa coração) (Dori Caymmi and Paulo César Pinheiro) was included in the soundtrack of the soap opera “Insensato Coração” (Rede Globo). Also that year, the documentary “Rio Sonata – Nana Caymmi” was shown at the Cravo Albin Cultural Institute, with the presence of the director, Georges Gachot, and the singer's daughter, Stella Caymmi, as well as other guests from Rio's cultural scene.

Celebrating her 70th birthday, in 2012, she presented the show “As canções de Nana” at Vivo Rio (RJ). That same year, the box set “Nana Caymmi – A Dama da Canção” was released, organized by Rodrigo Faour, with 18 CDs edited from several LPs recorded at the then Odeon (now EMI), in addition to some rarities, such as the 1974 album, released by the Trova label, and a double CD with 41 individual songs that are not found on the albums recorded by the singer. Also in 2012, she performed at Casa Miranda (RJ). Celebrating her father's work, in 2013, she released the CD “Caymmi” with her brothers Danilo and Dori, with the following tracks: “Quando eu durmo/Balaio grande (c/ Osvaldo Santiago)”, “História pro Sinhozinho”, “Modinha para Tereza Batista/Vamos falar de Tereza”, “Mermaid/Queen of the Sea”, “Caminhos do mar”, “Dona Chica (Francisca Santos das Flores)”, “Retirantes”, “Araçá”, “Itapoã”, “Cantiga de cego” (with Jorge Amado), “I made a trip”, “Roda pião”, “A Mãe DÁgua e a menina”.

In 2014, he became involved in another family project, in honor of Dorival Caymmi’s centenary. The album “Caymmi centenário”, directed and arranged by Dori Caymmi and Mário Adnet, brought together names such as Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil and Danilo Caymmi. He gave life to the songs “Sargaço mar”, “A lenda do abaeté” and “Canção da partida”, with the brothers Danilo and Dori.

Also in 2014, the CD “Caymmi” was nominated for the Latin Grammy for “Best Brazilian Popular Music Album”.

In 2015, at the age of 74, she was hospitalized due to stomach problems.

In 2017, she began recording a CD with repertoire by the singer, composer and pianist from São Paulo, Tito Madi. The album project was offered to the record label Biscoito Fino and produced by José Milton. The following year, with the death of the composer Tito Madi, the project was interrupted.

In 2019, she completed recording the CD “Nana Caymmi canta Tito Madi”, released in the same year. The project was reportedly created on the initiative of the singer and friend Emílio Santiago, who passed away in 2013.

The artist had been hospitalized since August 2024, at Casa de Saúde São José, in Botafogo, where she was admitted to treat a cardiac arrhythmia, and died on May 1, 2025.

Leia mais em/Read more at:


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Dizzy’s Party com Paulinho da Costa "Percussão"

“Dizzy’s Party” foi gravado em 1976 com Dizzy Gillespie no trumpete, Ray Pizzi nos saxofones soprano e tenores, Rodney Jones na guitarra, Benjamin Franklin Brown no baixo elétrico, Mickey Rocker na bateria e Paulinho da Costa na percussão.

Dizzy Gillespie foi trumpetista famoso, tocou com inúmeras lendas do jazz, como Miles Davis, Charlie Parker, Max Roach e Jonn Coltrane. Dizzy começou sua carreira tocando no clube Onyx em Nova Iorque em 1944, e foi um dos fundadores do estilo jazzístico be-bop. Seu nome foi em decorrência ao estilo frenético com que tocava o trumpete e suas caretas ao tocar o instrumento.

Dizzy Gillespie morreu em 1993 vítima de câncer e esta enterrado no cemitério Flushing no bairro Queens em Nova Iorque.

Paulinho da Costa, percussionista deste projeto, é um dos músicos brasileiros mais bem sucedido no exterior. Também gravou com lendas do jazz como Miles Davis, Quincy Jones e o próprio Dizzy Gillespie. Gravou músicas com outros artistas populares como Madonna, Sting e Michael Jackson.

O ponto alto da carreira deste percussionista brasileiro foi a gravação da canção “We are the world”, bem como “La isla bonita” de Madonna, e o álbum “Thriller” de Michael Jackson. Paulinho também contribuiu na gravação das trilhas sonoras dos filmes “A cor púrpura”, “O mágico insequecível” e “Footloose”.

Este disco de Dizzy Gillespie traz uma mistura de jazz com funk, mesclando ritmos e instrumentos. O álbum foi produzido por Norman Granz, um pioneiro em misturar jazz com outros estilos.


"Dizzy’s Party" was recorded in 1976 with Dizzy Gillespie on trumpet, Ray Pizzi on soprano and tenor saxophones, Rodney Jones on guitar, Benjamin Franklin Brown on electric bass, Mickey Rocker on drums, and Paulinho da Costa on percussion.

Dizzy Gillespie was a famous trumpeter who played with numerous jazz legends, such as Miles Davis, Charlie Parker, Max Roach, and John Coltrane. Dizzy began his career playing at the Onyx Club in New York in 1944 and was one of the founders of the bebop jazz style. His name came from the frenetic style in which he played the trumpet and the facial expressions he made while playing the instrument.

Dizzy Gillespie died in 1993 from cancer and is buried at Flushing Cemetery in the Queens borough of New York City.

Paulinho da Costa, the percussionist in this project, is one of the most successful Brazilian musicians abroad. He also recorded with jazz legends such as Miles Davis, Quincy Jones, and Dizzy Gillespie himself. He has also recorded music with other popular artists such as Madonna, Sting, and Michael Jackson.

The highlight of this Brazilian percussionist’s career was the recording of the song We Are the World, as well as Madonna’s La Isla Bonita and Michael Jackson’s Thriller album. Paulinho also contributed to the soundtracks of the films The Color Purple, The Wiz, and Footloose.

This Dizzy Gillespie album brings a mix of jazz and funk, blending rhythms and instruments. The album was produced by Norman Granz, a pioneer in mixing jazz with other styles.

domingo, 16 de março de 2025

Quarteto em Cy - Discografia

Conjunto vocal formado originalmente pelas irmãs Cyva, Cynara, Cybele e Cylene, nascidas em Ibirataia (BA), que se mudaram para o Rio de Janeiro na década de 1960. Nessa cidade, conheceram Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, que deram o nome de Quarteto em Cy ao grupo. O primeiro registro do conjunto foi a participação, com Catulo de Paula, na trilha sonora do filme de Alex Viany “Sol sobre a lama” (1963), composta por Pixinguinha e Vinicius de Moraes.

No ano seguinte, o grupo apresentou-se na Boate Bottles e, em seguida, na casa noturna Zum Zum, ao lado de Vinicius de Moraes e Dorival Caymmi, em show produzido por Aloisio de Oliveira, com direção musical de Oscar Castro Neves. Ainda em 1964, gravou seu primeiro LP, “Quarteto em Cy”, com arranjos vocais de Carlinhos Castilho e arranjos instrumentais de Eumir Deodato, seguido, no ano seguinte, pelos LPs “Som definitivo”, “Afro-sambas com Vinicius de Moraes e Baden Powell” e “Vinicius e Caymmi no Zum Zum com Quarteto em Cy e Oscar Castro Neves”, “Quarteto em Cy” e “Marré de Cy”.

Em 1966, Cylene foi substituída por Regina Werneck e o conjunto viajou para os Estados Unidos, onde se apresentou em programas de televisão e gravou o LP “Pardon my English”. De volta ao Brasil, participou do “Show do crioulo doido”, de Sérgio Porto, realizado no Teatro Toneleros (RJ).

O quarteto voltou aos Estados Unidos em 1967, apresentando-se, com o nome de The Girls from Bahia, em universidades e cassinos, com um repertório que incluía versões de músicas americanas para o português e canções de Tom Jobim com letras vertidas para o inglês. Participou, também, do “Andy Williams Show”, e gravou o LP “The Girls from Bahia”. Em seguida, Cynara e Cybele se desligaram do quarteto, atuando em dupla até o ano seguinte e sendo substituídas por Cymiramis e Sonia. Com esta nova formação, o quarteto voltou aos Estados Unidos.

Em 1968, já de volta ao Brasil, o quarteto gravou o LP “Em Cy maior” e foi contratado, através de Aloysio de Oliveira, na época casado com Cyva, para atuar nos Estados Unidos.

Em 1970, o grupo interrompeu suas atividades artísticas, reestruturando-se, dois anos depois, com nova formação constituída por Cyva, Cynara, Sonia e Dorinha Tapajós e gravando o LP “Quarteto em Cy”. Com essa formação e atuando sob a direção musical de Luís Cláudio Ramos até 1983, gravou os seguintes LPs: “Antologia do samba-canção” (1975), “Resistindo” (1977), “Querelas do Brasil” (1978), “Cobra de vidro”, com o MPB-4, (1979) e “Em 1000 kilohertz” (1980), todos com direção musical de Luís Cláudio Ramos.

Em 1980, Dorinha Tapajós desligou-se do grupo, sendo substituída por Cybele. Com a nova formação, que se mantém há 20 anos, o quarteto gravou os LPs “Quarteto em Cy interpreta Caetano, Milton, Gonzaguinha e Ivan” (1981) e “Lobos, Caymmis e Jobins” (1982). No ano seguinte, realizou, em Curitiba, o show “Falando de amor pra Vinicius”, ao lado do violonista Luís Cláudio Ramos, homenageando o poeta um ano após seu falecimento.

A partir de 1983, o grupo passou a atuar sob a direção musical de Célia Vaz. Lançou os LPs “Ponto de luz” (1983), “A arte do Quarteto em Cy” (1984), “A arte do Quarteto em Cy e MPB-4” (1985), “Show ao vivo com Vinicius e Toquinho” (1986) e “Para fazer feliz a quem se ama” (1989).

Em 1989, o quarteto viajou para Tóquio (Japão), participando, com Carlos Lyra e Leila Pinheiro, de um festival de bossa nova, de shows na Boate Kay e de um especial para a TV japonesa.

Em 1991, gravou “Chico em Cy” e, no ano seguinte, “Bossa em Cy”, lançado no Japão pela Nanã/BMG/Ariola.

O grupo viajou para a Espanha em 1992, com Carlos Lyra, Gilson Peranzzetta e Maria Creuza, a convite do governo espanhol, para as comemorações dos 500 anos do descobrimento da América, apresentando-se nas cidades de Madri, Sevilha, Salamanca, Cáceres, Huelva e Badajós.

No ano seguinte, lançou “Vinicius em Cy”.

Em 1994, comemorando 30 anos de carreira, gravou os CDs “Tempo e artista” e “Trinta anos” e, dois anos depois, “Brasil em Cy”.

Em 1997, o quarteto voltou a apresentar-se no Japão e gravou, com o MPB-4, o CD “Bate-boca”. Ainda nesse ano, recebeu o Prêmio Sharp de Música na categoria Melhor Grupo Vocal.

No ano seguinte, lançou os CDs “O melhor do Quarteto em Cy” e “Amigos em Cy” e voltou a apresentar-se no Japão.

Em 1999, gravou, com o MPB-4, o CD “Somos todos iguais”. Ainda nesse ano, o grupo comemorou 35 anos de carreira com o show “Boas-vindas” e com a gravação do CD “Gil & Caetano em Cy”.

Em 2000, gravou, com o MPB-4, o CD “Vinicius de Moraes: A arte do encontro”. Também nesse ano, realizou, com o MPB-4, show homônimo no Canecão (RJ), acompanhado dos músicos Célia Vaz (violão), João Faria (baixo), João Cortez (bateria) e Pedro Reis (guitarra e bandolim).

Em 2001, lançou, pela CID, o CD “Falando de amor pra Vinicius”, gravação resgatada dos arquivos de Cynara do show realizado em Curitiba, em 1981, ao lado do violonista Luís Cláudio Ramos. No repertório, canções como “Mundo melhor” (Pixinguinha e Vinicius de Moraes), “Luciana” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Carta ao Tom” (Toquinho e Vinicius de Moraes), “Preconceito” (Fernando Lobo e Antonio Maria) e “Maria Maria” (Milton Nascimento e Fernando Brant), entre outras.

Em 2004, participou, ao lado de Gilberto Gil e outros artistas, da gravação do CD “Hino do Fome Zero” (Roberto Menescal e Abel Silva).

Em 2005, celebrando 40 anos de carreira, apresentou-se no Teatro Rival (RJ), com banda formada pelos músicos Kiko Furtado, João Faria, João Cortez e Chico Faria.

Com arranjos vocais de Cynara, lançou, em 2006, o CD “Samba em Cy”, contendo releituras de “Capital do samba” (José Ramos), “Perdão, meu bem” (Cartola), “Pam pam pam (Paulo da Portela) e “Insensato destino” (Maurício Lins, Chiquinho e Acyr Marques), além das inéditas “A saudade é que me consola” (Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro), “O samba é o som” (Rubens Nogueira e Paulo César Pinheiro) e a faixa-título (Nei Lopes e Ruy Quaresma), entre outras.

Em 2012, os discos “Pardon my english”, de 1967, e “Revolución com Brasilia!”, de 1968, gravados pelo grupo nos Estados Unidos com o nome alternativo de The Girls From Bahia e inéditos no mercado fonográfico brasileiro, foram lançados em CD pelo selo Discobertas, de Marcelo Fróes.

Em 2012, foi lançada a biografia “As meninas do Cy – Vida e Música do Quarteto em Cy” (Imprensa Oficial – Coleção Aplauso), escrita pela jornalista Inahiá Castro, com noite de autógrafos realizada nesse mesmo ano no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.

Em 2013, o grupo apresentou-se no espaço Miranda (RJ). O show contou com a participação de Pretinho da Serrinha, Georgiana de Moraes e Chico Faria.

Em 2014, a cantora Cybele faleceu, devido a uma isquemia pulmonar.

No mesmo ano, a gravadora Universal Music divulgou que preparava reedições de três álbuns do grupo a serem incluídos na série “Tons”: “Som definitivo” (1966), “Antologia do samba-canção” (1975) e “Interpreta Gonzaguinha, Caetano, Ivan e Milton” (1980).

Em 2015, o grupo apresentou-se na ABL, no projeto MPB na ABL. O show, intitulado “Vinicius em Cy, o poeta do Rio e da Bossa nova celebra os 450 anos da cidade” trouxe ainda, como participação especial, a declamadora Lucia Regina de Lucena.

Em 2016, gravou o disco “Janelas abertas”, produzido por Ruy Quaresma e com arranjos do próprio, além de Fernando Merlino e Cristovão Bastos.

Além de celebrar mais de 50 anos de carreira, o trabalho trouxe também o primeiro registro da nova formação, com a chegada de Keyla e Corina, em substituição à Cybele e à Sônia.

Carlos Lyra, Zélia Duncan, Marcel Powell , Celso Fonseca , Cristovão Bastos e Pretinho da Serrinha foram convidados para participar de algumas faixas. No repertório, quatro inéditas e seis releituras: “Vim dizer que sim”, “Samba torto”, Querelas do Brasil”, “Cartas da vida”, “Tristeza e solidão”, Futuros amantes”, “Mudança de lua”, Rios Marinheiros”, O negócio é amar” e “Janelas abertas”.

Em 2017, o disco rendeu uma indicação ao 28º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor álbum de MPB.

Em abril de 2023, no dia 11, Cynara faleceu devido a uma pneumonia. A cantora havia passado por cirurgia no fêmur na semana anterior e estava em recuperação no hospital Prontocor, no Rio de Janeiro.

Em outubro do mesmo ano faleceu Cyva, de infecção generalizada. Ela estava internada no Hospital Casa Rio Botafogo.


The vocal group was originally formed by the sisters Cyva, Cynara, Cybele, and Cylene, who were born in Ibirataia (BA) and later moved to Rio de Janeiro in the 1960s. In this city, they met Carlos Lyra and Vinicius de Moraes, who named the group Quarteto em Cy. Their first recording was a collaboration with Catulo de Paula on the soundtrack of Alex Viany’s film *Sol sobre a lama* (1963), composed by Pixinguinha and Vinicius de Moraes.

The following year, the group performed at Boate Bottles and later at the Zum Zum nightclub, alongside Vinicius de Moraes and Dorival Caymmi, in a show produced by Aloisio de Oliveira and musically directed by Oscar Castro Neves. Still in 1964, they recorded their first LP, *Quarteto em Cy*, with vocal arrangements by Carlinhos Castilho and instrumental arrangements by Eumir Deodato. The next year, they released *Som definitivo*, *Afro-sambas with Vinicius de Moraes and Baden Powell*, *Vinicius e Caymmi no Zum Zum com Quarteto em Cy e Oscar Castro Neves*, *Quarteto em Cy*, and *Marré de Cy*.

In 1966, Cylene was replaced by Regina Werneck, and the group traveled to the United States, where they performed on television shows and recorded the LP *Pardon my English*. Back in Brazil, they took part in *Show do crioulo doido*, by Sérgio Porto, held at Teatro Toneleros (RJ).

The quartet returned to the U.S. in 1967, performing under the name *The Girls from Bahia* at universities and casinos, with a repertoire that included Portuguese versions of American songs and English-translated Tom Jobim compositions. They also participated in *The Andy Williams Show* and recorded the LP *The Girls from Bahia*. Shortly after, Cynara and Cybele left the group to perform as a duo until the following year and were replaced by Cymiramis and Sonia. With this new lineup, the quartet returned to the U.S.

By 1968, back in Brazil, the quartet recorded the LP *Em Cy maior* and was hired, through Aloysio de Oliveira—who was then married to Cyva—to work in the United States.

In 1970, the group took a break from their artistic activities but restructured in 1972 with a new lineup consisting of Cyva, Cynara, Sonia, and Dorinha Tapajós. They recorded the LP *Quarteto em Cy*. Under the musical direction of Luís Cláudio Ramos until 1983, they recorded the LPs *Antologia do samba-canção* (1975), *Resistindo* (1977), *Querelas do Brasil* (1978), *Cobra de vidro* (with MPB-4, 1979), and *Em 1000 kilohertz* (1980), all musically directed by Luís Cláudio Ramos.

In 1980, Dorinha Tapajós left the group and was replaced by Cybele. This new lineup remained unchanged for 20 years, recording LPs such as *Quarteto em Cy interpreta Caetano, Milton, Gonzaguinha e Ivan* (1981) and *Lobos, Caymmis e Jobins* (1982). In 1983, they performed in Curitiba with guitarist Luís Cláudio Ramos in a tribute show, *Falando de amor pra Vinicius*, commemorating the poet a year after his passing.

From 1983 onwards, the group was musically directed by Célia Vaz. They released the LPs *Ponto de luz* (1983), *A arte do Quarteto em Cy* (1984), *A arte do Quarteto em Cy e MPB-4* (1985), *Show ao vivo com Vinicius e Toquinho* (1986), and *Para fazer feliz a quem se ama* (1989).

In 1989, the quartet traveled to Tokyo, Japan, participating in a bossa nova festival alongside Carlos Lyra and Leila Pinheiro, performing at Boate Kay, and recording a special for Japanese TV.

In 1991, they recorded *Chico em Cy*, followed by *Bossa em Cy* in 1992, released in Japan by Nanã/BMG/Ariola.

In 1992, the group traveled to Spain with Carlos Lyra, Gilson Peranzzetta, and Maria Creuza at the invitation of the Spanish government for the celebrations of the 500th anniversary of the discovery of America. They performed in Madrid, Seville, Salamanca, Cáceres, Huelva, and Badajoz.

The following year, they released *Vinicius em Cy*.

In 1994, celebrating 30 years of their career, they recorded the CDs *Tempo e artista* and *Trinta anos*, followed by *Brasil em Cy* in 1996.

In 1997, the quartet performed again in Japan and recorded *Bate-boca* with MPB-4. That same year, they won the Sharp Music Award for Best Vocal Group.

The next year, they released *O melhor do Quarteto em Cy* and *Amigos em Cy* and returned to Japan.

In 1999, they recorded *Somos todos iguais* with MPB-4 and celebrated 35 years of their career with the *Boas-vindas* tour and the CD *Gil & Caetano em Cy*.

In 2000, they recorded *Vinicius de Moraes: A arte do encontro* with MPB-4 and performed a concert of the same name at Canecão (RJ) alongside musicians Célia Vaz (guitar), João Faria (bass), João Cortez (drums), and Pedro Reis (guitar and mandolin).

In 2001, they released the CD *Falando de amor pra Vinicius*, a rescued recording from the 1981 Curitiba show, featuring songs like *Mundo melhor* (Pixinguinha and Vinicius de Moraes), *Luciana* (Tom Jobim and Vinicius de Moraes), *Carta ao Tom* (Toquinho and Vinicius de Moraes), *Preconceito* (Fernando Lobo and Antonio Maria), and *Maria Maria* (Milton Nascimento and Fernando Brant).

In 2004, they participated alongside Gilberto Gil and other artists in the recording of the CD *Hino do Fome Zero* (Roberto Menescal and Abel Silva).

In 2005, celebrating 40 years of their career, they performed at Teatro Rival (RJ) with a band featuring Kiko Furtado, João Faria, João Cortez, and Chico Faria.

With vocal arrangements by Cynara, they released the CD *Samba em Cy* in 2006, featuring reinterpretations of *Capital do samba* (José Ramos), *Perdão, meu bem* (Cartola), *Pam pam pam* (Paulo da Portela), and *Insensato destino* (Maurício Lins, Chiquinho, and Acyr Marques), as well as new songs like *A saudade é que me consola* (Wilson das Neves and Paulo César Pinheiro), *O samba é o som* (Rubens Nogueira and Paulo César Pinheiro), and the title track (Nei Lopes and Ruy Quaresma).

In 2012, their U.S.-recorded albums *Pardon my English* (1967) and *Revolución con Brasilia!* (1968), originally released under the name *The Girls From Bahia* and previously unavailable in Brazil, were released on CD by the Discobertas label.

That same year, the biography *As meninas do Cy – Vida e Música do Quarteto em Cy* was published by journalist Inahiá Castro.

In 2013, the group performed at the Miranda venue (RJ) with special guests Pretinho da Serrinha, Georgiana de Moraes, and Chico Faria.

In 2014, Cybele passed away due to a pulmonary ischemia.

That year, Universal Music announced plans to reissue three of their albums in the *Tons* series.

In 2016, the group released the album *Janelas abertas*, produced by Ruy Quaresma.

This marked the first recording of their new lineup, with the arrival of Keyla and Corina.


Leia mais em/Read more at:



domingo, 9 de março de 2025

Eumir Deodato - Discografia

Eumir Deodato de Almeida nasceu no dia 22/6/1942 no Rio de Janeiro, RJ.

Em 1959, iniciou sua carreira profissional, apresentando-se em shows de bossa nova ao lado de Roberto Menescal e Durval Ferreira. Escreveu arranjos para os primeiros discos de Wilson Simonal e Marcos Valle.

Em 1964, lançou o LP “Inútil paisagem”, com músicas de Tom Jobim.

Em seguida gravou, com Os Catedráticos, os LPs “Impulso! Samba” (1964), “Tremendão” (1964) e “Ataque”, neste último registrando canções de sua autoria, como “Ataque” e “Razão de viver” (c/ Paulo Sérgio Valle).

Convidado por Augusto Marzagão, presidiu a comissão de seleção prévia das primeiras edições do Festival Internacional da Canção (FIC), com a responsabilidade de escolher os compositores que se apresentariam no Maracanãzinho (RJ). No II FIC, realizado em 1967, três músicas de Milton Nascimento (c/ Fernando Brant) foram selecionadas para serem apresentadas no evento (“Travessia”, “Maria minha fé” e “Morro velho”), razão pela qual é citado como responsável pelo lançamento do compositor.

Em 1967, mudou-se para Nova York (EUA), convidado para escrever arranjos para Luiz Bonfá, tendo atuado, em seguida, como arranjador do disco “Beach samba”, de Astrud Gilberto.

Foi então contratado por Creed Taylor para trabalhar em discos de outros artistas lançados pela gravadora CTI, como Tom Jobim, Walter Wanderley, Paul Desmond, Aretha Franklin (“Let me in your life”), Frank Sinatra (“Sinatra & Co.”), Roberta Flack (“Killing me softly”, “Chapter” e “Quiet fire”). Atuou também com Wes Montgomery, Ray Bryant e Stanley Turrentine.

Em 1969, lançou, com João Donato, o LP “Donato/Deodato”.

Em 1972, gravou o LP “Percepção”.

No ano seguinte, escreveu um arrojado arranjo para “Assim falou Zaratrusta”, de Richard Strauss (tema musical do filme de Stanley Kubrick “2001: uma odisséia no espaço”), faixa incluída em seu disco “Prelude”, que atingiu a marca de cinco milhões de cópias vendidas.

Foi premiado pelas revistas “Billboard”, “Cashbox”, “Record World” e “Playboy”, além de ter recebido um Grammy, na categoria Melhor Performance Instrumental pop/rock, e uma indicação para Melhor Artista Pop.

Depois de apresentar-se no Hollywood Bowl com o CTI All-Stars Band, formou seu próprio grupo. Estreou no Madison Square Garden de Nova York em 1973.

Após sete anos de turnês pelo mundo, voltou a concentrar-se em trabalhos de estúdio, atuando também como produtor musical em discos de diversos artistas, como Earth, Wind & Fire, Michael Franks, Gwen Guthrie, Chuck Mangione, Breakfast Club, The Dazz Band, One Way, Com-Funk-Shun, Pretty Poison, Kevin Rowland, White Lion, Brenda K. Starr e Kool & The Gang (“Celebration”, “Ladies night”, “Something special” e “As one”).

Ainda na década de 1970, lançou os LPs “Deodato 2” (1973), “Whirl winds” (1974), “Deodato/Airto in concert”, com Airto Moreira (1974), “Artisty” (1974), “First cuckoo” (1975), “Very together” (1976), “Love island” (1978) e “Knights of fantasy” (1979).

Entre 1979 e 1983, atuou com o grupo pop Kool and the Gang.

Trabalhou em diversas trilhas sonoras de filmes de Hollywood, como “The onion field”, “The black pearl”, “Ghostbusters II”, “White nights”, “The girl from Ipanema”, “The adventures” (gravada com Tom Jobim e com a Orquestra Sinfônica de Londres), “The gentle rain”, “Target risk”, “The reporter”, “Beat street” e “Body rock”, entre outras. Algumas de suas gravações foram incluídas em trilhas sonoras de filmes como “Being there” e “O exorcista”, entre outros.

Na década de 1980, gravou os discos “Night cruiser” (1980), “Happy hour” (1982) e “Motion” (1985).

Em 1990, lançou os CDs “In concert: live at Felt Forum. The 2001 concert” e “Somewhere out there”, este último contando com a participação dos vocalistas Tara Kennedy, Tom Hammer e Joe James.

Em 1994, participou, como convidado especial, da turnê ao Japão da cantora francesa Clémentine.

Trabalhou com a cantora islandesa Björk, assinando os arranjos dos discos “Post” (1995), “Telegram” (1996) e “Homogenic” (1997).

Ainda na década de 1990, participou, como arranjador, produtor ou tecladista, de discos de Gal Costa, Ithamara Koorax (“Almost in love”) Titãs (“Vol. II”) e Carlinhos Brown (“Omelete man”).

Atuou com várias orquestras sinfônicas, destacando-se a St. Louis Symphony, a Cincinatti Symphony, a New York Philarmonica e a Orchestra di Musica Leggera dellUnione Musicisti di Roma.

Constam entre os intérpretes de suas composições artistas como George Benson, Lee Ritenour, Sarah Vaughan, Milt Jackson, Joe Pass, Duke Pearson, Perez Prado e The Emotions, entre outros.

Ao longo de sua carreira, participou, como instrumentista, arranjador ou produtor musical, de mais de 450 discos (incluindo compilações).

Foi contemplado com 16 Discos de Platina, como artista, arranjador ou produtor, sendo considerado uma personalidade internacional no mercado norte-americano de música.

Em 2000, escreveu os arranjos da trilha sonora do filme “Bossa nova”, de Bruno Barreto.

Lançou, em 2007, o CD “Eumir Deodato Trio – Ao vivo no Rio”, gravado na Sala Cecília Meirelles (RJ), onde apresentou-se acompanhado por Marcelo Mariano (baixo) e Renato Massa Calmon (bateria). No repertório, “Also Sprach Zarathustra” (Richard Strauss), “Rhapsody In Blue” (George Gershwin), “Sabiá” (Tom Jobim e Chico Buarque), “Berimbau” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Samba de uma nota só” (Tom e Newton Mendonça), esta última com o arranjo criado para a trilha sonora do filme “Bossa Nova” (2000), de Bruno Barreto, do qual foi diretor musical, e ainda “Carly & Carole”, de sua autoria, canção composta em homenagem às cantoras e compositoras Carly Simon e Carole King.

Em 2007 e 2008 a gravadora Atração relançou, em CD, os cinco álbuns gravados por Eumir Deodato e seus Catedráticos do Samba entre 1964 e 65 para a gravadora Equipe: “Tremendão”, “Samba Nova Concepção” “Impulso!”, “Ataque” e “O Som dos Catedráticos”. Nas diferentes formações da banda para gravar os álbuns estiveram músicos como Dom Um Romão (bateria), Maurílio (trompete), Raul de Souza e Edson Maciel (trombone), Wilson das Neves (bateria), Dauteth Azevedo (guitarra) e Tenório Jr., entre outros. Nos repertórios foram incluidos clássicos como “Samba de Verão” (Marcos e Paulo Sergio Valle), “Estamos Aí”( Durval Ferreira, Maurício Einhorn e Regina Werneck), “Menina Certinha”(Luiz Fernando Freire e Durval Ferreira) e “Samba Novo”(Durval Ferreira e Newton Guimaraes Chaves), “My Manne Shelly (Henry Mancini), “O Sol Nascerá” (Cartola e Elton Medeiros), “Diz que Fui por Aí” (Zé Ketti e H. Rocha), “Tremendão”, “De Presente” e “Baiãozinho” (as três de Eumir Deodato).

Em 2010, apresentou-se no Rio de Janeiro, no projeto “Multiplicidade”, ao lado do artista gráfico Breno Pineschi. O espetáculo, realizado no Teatro Oi Casa Grande, foi apontado como um dos 10 Melhores Shows de 2010 do jornal ”O Globo” na edição de 28 de dezembro de 2010. No mesmo ano lançou o álbum “The Crossing”, com participações como a do cantor Al Jarreau, o percussionista Airto Moreira e o baterista Billy Cobhan. As faixas gravadas foram “Double Face”, “I Want You More”, “The Crossing”; “Night Passage”; “No Getting Over You”; “Summertime”; “Rule My World”; “Border Line” e “Double Face”.


Eumir Deodato de Almeida was born on June 22, 1942, in Rio de Janeiro, RJ.

In 1959, he began his professional career, performing in bossa nova shows alongside Roberto Menescal and Durval Ferreira. He wrote arrangements for the first albums of Wilson Simonal and Marcos Valle.

In 1964, he released the LP “Inútil Paisagem”, featuring songs by Tom Jobim.

He then recorded, with Os Catedráticos, the LPs “Impulso! Samba” (1964), “Tremendão” (1964), and “Ataque”, the latter including his own compositions, such as “Ataque” and “Razão de Viver” (with Paulo Sérgio Valle).

Invited by Augusto Marzagão, he chaired the preliminary selection committee for the first editions of the Festival Internacional da Canção (FIC), responsible for choosing the composers who would perform at Maracanãzinho (RJ). At the second FIC, held in 1967, three songs by Milton Nascimento (co-written with Fernando Brant) were selected for the event (“Travessia”, “Maria Minha Fé”, and “Morro Velho”), which is why Deodato is often credited with launching the composer's career.

In 1967, he moved to New York (USA), invited to write arrangements for Luiz Bonfá. He later worked as the arranger for Astrud Gilberto's album “Beach Samba”.

He was then hired by Creed Taylor to work on albums of various artists released by CTI Records, such as Tom Jobim, Walter Wanderley, Paul Desmond, Aretha Franklin (“Let Me In Your Life”), Frank Sinatra (“Sinatra & Co.”), and Roberta Flack (“Killing Me Softly”, “Chapter”, and “Quiet Fire”). He also collaborated with Wes Montgomery, Ray Bryant, and Stanley Turrentine.

In 1969, he released the LP “Donato/Deodato” with João Donato.

In 1972, he recorded the LP “Percepção”.

The following year, he wrote a bold arrangement for “Also Sprach Zarathustra” by Richard Strauss (the theme from Stanley Kubrick's film “2001: A Space Odyssey”), which was included in his album “Prelude”. This record sold five million copies.

He received awards from Billboard, Cashbox, Record World, and Playboy magazines, in addition to winning a Grammy in the category of Best Pop/Rock Instrumental Performance and earning a nomination for Best Pop Artist.

After performing at the Hollywood Bowl with the CTI All-Stars Band, he formed his own group, debuting at Madison Square Garden in New York in 1973.

After seven years of world tours, he returned to focusing on studio work, also acting as a music producer for albums by various artists, such as Earth, Wind & Fire, Michael Franks, Gwen Guthrie, Chuck Mangione, Breakfast Club, The Dazz Band, One Way, Com-Funk-Shun, Pretty Poison, Kevin Rowland, White Lion, Brenda K. Starr, and Kool & The Gang (“Celebration”, “Ladies' Night”, “Something Special”, and “As One”).

In the 1970s, he also released the LPs “Deodato 2” (1973), “Whirlwinds” (1974), “Deodato/Airto in Concert” with Airto Moreira (1974), “Artistry” (1974), “First Cuckoo” (1975), “Very Together” (1976), “Love Island” (1978), and “Knights of Fantasy” (1979).

Between 1979 and 1983, he performed with the pop group Kool & The Gang.

He worked on various Hollywood film soundtracks, including “The Onion Field”, “The Black Pearl”, “Ghostbusters II”, “White Nights”, “The Girl from Ipanema”, “The Adventurers” (recorded with Tom Jobim and the London Symphony Orchestra), “The Gentle Rain”, “Target Risk”, “The Reporter”, “Beat Street”, and “Body Rock”, among others. Some of his recordings were also featured in films such as “Being There” and “The Exorcist”, among others.

In the 1980s, he recorded the albums “Night Cruiser” (1980), “Happy Hour” (1982), and “Motion” (1985).

In 1990, he released the CDs “In Concert: Live at Felt Forum – The 2001 Concert” and “Somewhere Out There”, the latter featuring vocalists Tara Kennedy, Tom Hammer, and Joe James.

In 1994, he participated as a special guest in French singer Clémentine’s tour of Japan.

He collaborated with Icelandic singer Björk, arranging the albums “Post” (1995), “Telegram” (1996), and “Homogenic” (1997).

During the 1990s, he also worked as an arranger, producer, or keyboardist on albums by Gal Costa, Ithamara Koorax (“Almost in Love”), Titãs (“Vol. II”), and Carlinhos Brown (“Omelete Man”).

He performed with several symphony orchestras, including the St. Louis Symphony, Cincinnati Symphony, New York Philharmonic, and Orchestra di Musica Leggera dell’Unione Musicisti di Roma.

Artists who have interpreted his compositions include George Benson, Lee Ritenour, Sarah Vaughan, Milt Jackson, Joe Pass, Duke Pearson, Perez Prado, and The Emotions, among others.

Throughout his career, he participated as an instrumentalist, arranger, or music producer in more than 450 albums (including compilations).

He was awarded 16 Platinum Records as an artist, arranger, or producer and is considered an international figure in the American music market.

In 2000, he arranged the soundtrack for “Bossa Nova”, a film by Bruno Barreto.

In 2007, he released the CD “Eumir Deodato Trio – Live in Rio”, recorded at Sala Cecília Meireles (RJ), where he performed with Marcelo Mariano (bass) and Renato Massa Calmon (drums). The repertoire included “Also Sprach Zarathustra” (Richard Strauss), “Rhapsody in Blue” (George Gershwin), “Sabiá” (Tom Jobim and Chico Buarque), “Berimbau” (Baden Powell and Vinicius de Moraes), “Dindi” (Tom Jobim and Aloysio de Oliveira), and “One Note Samba” (Tom and Newton Mendonça), the latter arranged for the “Bossa Nova” (2000) film soundtrack, where he was the music director. It also featured his own composition “Carly & Carole”, a tribute to singers and songwriters Carly Simon and Carole King.

In 2007 and 2008, Atração Records reissued on CD the five albums recorded by Eumir Deodato & Os Catedráticos between 1964 and 1965.

In 2010, he performed in Rio de Janeiro at the Multiplicidade Project alongside graphic artist Breno Pineschi. That year, he also released the album “The Crossing”, featuring Al Jarreau, Airto Moreira, and Billy Cobham.

Leia mais em/Read more at:
https://dicionariompb.com.br/artista/eumir-deodato/


LINK

sábado, 8 de março de 2025

Os Incríveis - Discografia (OK!)

Os Incríveis é uma banda brasileira de rock formada em São Paulo, em 1962. Inicialmente, o grupo utilizava o nome The Clevers - seguindo a moda da época de nomes de conjuntos em inglês - e atingiu algum sucesso na época com versões de canções italianas e músicas instrumentais, chegando a comandar um programa de televisão. Em 1964, tocam como banda de apoio em uma apresentação que Rita Pavone fez na TV brasileira e recebem um convite da cantora para acompanhá-la em uma turnê europeia. Ao regressarem, começam uma briga com o seu empresário - o radialista Antônio Aguillar - que os leva a uma temporada na Argentina e a trocar o nome da banda. Continuam fazendo sucesso com o novo nome, lançando álbuns e compactos, participando de programas de tv - como o Jovem Guarda, e chegando a estrelar um filme - Os Incríveis Neste Mundo Louco - dirigido por Brancato Júnior. No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, lançam uma série de sucessos de impacto nacional, como "O Milionário", "Minha Oração", "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones" e "Eu Te Amo, Meu Brasil". Entretanto, devido à pressão gerada pelo sucesso desta última canção - por parte da imprensa, do governo e da gravadora, a banda encerra suas atividades no início de 1972.

No ano seguinte, Mingo, Nenê e Risonho retomam o grupo acompanhados de músicos de estúdio e lançam 3 álbuns e diversos compactos. Em 1981, os músicos da formação original se reúnem para lançar um último álbum e se separam novamente. No início da década de 1990, alguns membros da banda chegaram a se apresentar em shows e programas de televisão como Os Incríveis, mas não houve a gravação de nenhum disco novo. Em 1995, Netinho produz o show Novo de Novo - para comemorar trinta anos da estreia do programa Jovem Guarda - e busca reunir a banda, mas, diante da negativa de vários membros, resolve montar o conjunto com novos músicos. A partir desta data, entre períodos mais parados e outros mais movimentados, o grupo continua fazendo apresentações pelo país, lançando um DVD em 2015 em comemoração aos 50 anos da troca do nome da banda. Em 2018, lançam o primeiro álbum com material inédito desde 1981 e continuam tocando pelo país regularmente.



Os Incríveis is a Brazilian rock band formed in São Paulo in 1962. Initially, the group used the name The Clevers - following the fashion of English band names at the time - and achieved some success at the time with versions of Italian songs and instrumental music, even hosting a television show. In 1964, they played as a backing band in a show that Rita Pavone did on Brazilian TV and received an invitation from the singer to accompany her on a European tour. Upon returning, they started a fight with their manager - radio host Antônio Aguillar - who took them on a season in Argentina and changed the band's name. They continued to be successful with the new name, releasing albums and singles, appearing on TV shows - such as Jovem Guarda, and even starring in a film - Os Incríveis Neste Mundo Louco - directed by Brancato Júnior. In the late 1960s and early 1970s, they released a series of hits that had a national impact, such as "O Milionário", "Minha Oração", "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones" and "Eu Te Amo, Meu Brasil". However, due to the pressure generated by the success of this last song - from the press, the government and the record company, the band ended its activities in early 1972.

The following year, Mingo, Nenê and Risonho returned to the group accompanied by studio musicians and released 3 albums and several singles. In 1981, the musicians of the original line-up reunited to release one last album and then split up again. In the early 1990s, some members of the band performed in shows and on television programs such as Os Incríveis, but no new albums were recorded. In 1995, Netinho produced the show Novo de Novo - to celebrate 30 years since the debut of the Jovem Guarda program - and sought to reunite the band, but, after several members refused, he decided to form the group with new musicians. From that date on, between quieter and busier periods, the group continued to perform throughout the country, releasing a DVD in 2015 to celebrate the 50th anniversary of the band's name change. In 2018, they released their first album with new material since 1981 and continued to perform throughout the country regularly.

Leia mais em/Read more at:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Incr%C3%ADveis_(banda) 


PARTE 01   PARTE 02   PARTE 03