Autodidata, aos 18 anos de idade começou a tocar bossa nova e jazz ao piano. Em 1969, graduou-se em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Iniciou sua carreira artística em 1968, participando do Festival Universitário da TV Tupi, com a música “Até o amanhecer” (c/ Waldemar Correia).
No ano seguinte, sua canção “Madalena” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza) obteve grande repercussão na interpretação de Elis Regina.
Em 1970, classificou em 2º lugar no V Festival Internacional da Canção sua composição “O amor é o meu país” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza). Ainda nesse ano, foi contratado pelo Forma/Philips, através de Paulinho Tapajós, então diretor artístico do selo, lançando seu primeiro LP “Agora”. O disco registrou sua parceria com Ronaldo Monteiro de Souza em canções como “O amor é o meu país”, “Madalena” e “Salve, salve”, além da faixa-título, entre outras, e incluiu, ainda, suas composições “Minha história” (c/ Arthur Verocai e Paulinho Tapajós) e “Baby blue” (c/ Otávio Bonfá e Paulinho Tapajós).
Em 1971, gravou o LP “Deixa o trem seguir” (Forma/Philips), contendo exclusivamente músicas de sua autoria, como a faixa-título, além de “Que pena que eu tenho de você”, “Deus é dono” e “Onde batem as ondas do teu olhar”, todas em parceria com Ronaldo Monteiro de Souza, à exceção da última citada. Nessa época, comandou o programa “Som Livre Exportação” (TV Globo), ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc.
Em 1972, gravou o LP “Quem sou eu?” (Phonogram), com canções de sua autoria como “SQDQ”, “Se dependesse de mim”, “Você não sabe nada”, “Quarto escuro” (c/ Fagner), além da faixa-título e outras em parceria com Ronaldo Monteiro de Souza.
Lançou, em 1974, o LP “Modo livre”(RCA Victor), registrando composições próprias como “Chega”, “Rei do carnaval” (c/ Paulo César Pinheiro) e “Tens (Calmaria)” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza), entre outras, e músicas de outros autores como “Avarandado” (Caetano Veloso), além de inaugurar o que viria a ser uma fértil parceria com Vitor Martins, com a canção “Abre alas”.
Em 1975, gravou o LP “Chama acesa” (RCA Victor), com músicas de sua autoria, como “Sorriso da mágoa”, “Nesse botequim”, “Chama acesa” (c/ Paulo César Pinheiro), “Palhaços e reis” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza) e “Corpos” (c/ Vitor Martins), entre outras.
Lançou, em 1977, o LP “Somos todos iguais nesta noite” (EMI-Odeon), registrando sua parceria com Vitor Martins em músicas como “Ituverava”, “Mãos de afeto”, “Dinorah, Dinorah”, além da faixa-título, entre outras, e suas canções “Aparecida” (c/ Mauricio Tapajós) e “Velho sermão” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza).
Em 1978, gravou o LP “Nos dias de hoje” (EMI-Odeon). No repertório, exclusivamente músicas escritas em parceria com Vitor Martins, como “Cantoria”, “Bandeira do Divino” e “Aos nossos filhos”, entre outras, além da faixa “Temporal” (c/ Vitor Martins e Gilson Peranzzetta).
No ano seguinte, lançou o LP “A noite” (EMI-Odeon), contendo parcerias com Vitor Martins em canções como a faixa-título, “Desesperar, jamais”, “Começar de novo” e “Antes que seja tarde”, entre outras, além de “Te recuerdo Amanda” (Victor Jara) e “A voz do povo” (João do Vale e Luiz Vieira).
Destacou-se como compositor, nos anos 1970, com as músicas “Abre alas”, “Somos todos iguais nesta noite” e “Começar de novo”, todas em parceria com Vitor Martins. Esta canção se tornaria um de seus maiores sucessos na interpretação de Simone.
Em 1980, gravou o LP “Novo tempo”, com destaque para a faixa-título e “Bilhete”, entre outras parcerias com Vitor Martins, além de “Coração vagabundo” (Caetano Veloso).
No ano seguinte, lançou o LP “Daquilo que eu sei”, em que registrou parcerias com Vitor Martins, como na faixa-título, entre outras, além de suas canções “Brás de Pina” (c/ Gilson Peranzzetta) e “Lembrança” (c/ Gilson Peranzzetta e Vitor Martins).
Em 1983, gravou o LP “Depois dos temporais”, registrando canções de sua autoria, como “Meu piano”, “Estória de amor” e “Depois dos temporais” (c/ Vitor Martins), entre outras, além de “Loucas de maio” (Vitor Martins, Gilson Peranzzetta e Chico Curzio).
Em 1984, comemorando 10 anos de parceria com o letrista Vitor Martins, lançou o LP “Juntos”, que registrou regravações de sucessos da dupla, como “Bilhete”, “Somos todos iguais nesta noite”, “Novo tempo” e “Começar de novo”, entre outras, além da versão de Patti Austin para “Daquilo que eu sei” (“Believe what I say”) e da canção inédita “Juntos”.
A partir de 1985, começou a realizar turnês no exterior. O reconhecimento internacional gerou a criação de uma editora nos Estados Unidos, a Dinorah Music, ligada à produtora de Quincy Jones, e a gravação de suas músicas por artistas como George Benson, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Carmen MacRae e Barbra Streisand, além de Quincy Jones.
Em 1986, gravou o LP “Ivan Lins”, em que registrou canções escritas em parceria com Vitor Martins, como “Vitoriosa”, “Luas de Pequim” e “Sonhos”, entre outras, além de “Beijo infinito” (c/ Heitor TP e Vitor Martins).
No ano seguinte, gravou o LP “Mãos”, registrando parcerias com Vitor Martins, com destaque para as canções “Vieste” e a faixa-título, entre outras.
Em 1988, lançou o LP “Love dance”, todo em inglês, e, com Djavan e Patti Austin, o LP “Brazilian knights and a lady”.
No ano seguinte, gravou o LP “Amar assim”, mais uma vez registrando sua parceria com Vitor Martins, em canções como “Ainda te procuro”, “Trinta anos” e a faixa-título, entre outras.
Comemorando 20 anos de carreira, realizou, em 1990, uma turnê pelo Brasil, e lançou, no ano seguinte, o LP “20 anos, ao vivo”. No repertório, composições próprias e de outros autores, com destaque para o “Hino à Bandeira Nacional” (Francisco Braga e Olavo Bilac).
Em 1991 fundou, em sociedade com Vitor Martins, a gravadora Velas, com o objetivo de registrar novos talentos da música popular brasileira, tendo sido responsável pelo lançamento de artistas como Guinga, Chico César, Lenine e Belô Veloso, entre outros.
Em 1993, lançou no Brasil, Estados Unidos, Japão e Europa o CD “Awa yiô”, novamente registrando sua parceria com Vitor Martins, com destaque para “Meu país”, além da parceria da dupla com Aldir Blanc em “Clareou” e “Leva e traz (Elis)”.
Dois anos depois, lançou o CD “A doce presença de Ivan Lins”, contendo, mais uma vez, suas canções com Vitor Martins como “Doce presença”, “Amor” e “Bilhete”, entre outras. Ainda nesse ano, gravou o CD “Anjo de mim”, registrando composições próprias como a faixa-título (c/ Vitor Martins), “Pra alegrar coração de moça” (c/ Salgado Maranhão) e “Camaleão” (c/ Vitor Martins e Aldir Blanc), entre outras, além das canções “Desde que o samba é samba” (Caetano Veloso) e “Vinte anos blues” (Sueli Costa e Vitor Martins).
Em 1996, gravou um CD ao vivo em Cuba, com Chucho Valdés e a banda Irakere. O disco registrou canções de sua autoria como “Lua soberana” (c/ Vitor Martins) e “Confins” (c/ Vitor Martins e Aldir Blanc), entre outras, além das músicas “La explosion” (Chucho Valdés) e “Garota de Ipanema” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
No ano seguinte, gravou o CD duplo “Viva Noel – Tributo a Noel Rosa”, com a participação de vários convidados, registrando 40 canções do compositor de Vila Isabel, como “Gago apaixonado”, “Feitio de oração” e “Onde está a honestidade”.
Em 1999, lançou o CD “Live at MCG”, contendo canções de sua autoria e de Vitor Martins, como “Somos todos iguais nesta noite” e “Começar de novo”, entre outras, além de músicas de outros autores, como Gilberto Gil (“Aquele abraço”) e Noel Rosa (“Feitio de oração”). Ainda nesse ano, gravou o CD “Um novo tempo”, só de canções de natal, algumas de sua autoria como “Festas” (c/ Aldir Blanc) e “Um natal brasileiro” (c/ Tavinho Daher), e outras de autores como Assis Valente (“Boas festas”) e Celso Viáfora (“Papai Noel de camiseta”). Também em 1999, registrou em CD a trilha sonora do filme “Dois córregos”, que incluiu músicas de sua autoria, como “Encontro dos rios” e “Ana Paula”, além de composições de autores como Schumann (“Valsa Chopin”) e Mário Gennari Filho (“Velho romance”).
Em 2000, lançou o CD “A love affair – The music of Ivan Lins”. Ainda nesse ano, gravou o CD “A cor do pôr do sol”, diversificando sua parceria com autores como Dudu Falcão (“Vento e areia”) e Celso Viáfora (a faixa-título), entre outros, além de incluir canções de Caetano Veloso (“Lua de São Jorge”) e Chico César (“Mulher eu sei”). Nesse mesmo ano, apresentou-se em Belo Horizonte (MG) e no Canecão (RJ), com o show “A cor do pôr do sol”, em comemoração aos 30 anos de sua carreira artística. O espetáculo, dirigido por Túlio Feliciano, contou com a participação dos músicos Teo Lima (bateria e direção musical), Nema Antunes (contrabaixo), Marco Brito (teclado), José Carlos (violão, guitarra e cavaquinho) e Tavinho Menezes (violão e guitarra), além dos cantores Martinália, Márcio Lott, Nina Pancevsky, Renata Moraes e Ronaldo Barcelos (backing vocals).
Em 2001, lançou o CD “Jobiniando”, em homenagem a Tom Jobim. Em comentário sobre o disco, o crítico musical Marco Antônio Barbosa afirmou: “Como cantor, Ivan está mais suave do que nunca, abandonando os tons altos e adequando sua performance ao clima sutil das melodias de Jobim”. No repertório, as canções do maestro “Vivo sonhando”, “Inútil paisagem” (c/ Aloysio de Oliveira), “Samba do avião”, “Bonita” (c/ Ray Gilbert), Este seu olhar”, “Caminhos cruzados” (c/ Newton Mendonça), “Eu sei que vou te amar” (c/ Vinicius de Moraes) e “Dindi” (c/ Aloysio de Oliveira), além de “Time after time” (Sammy Cahn e Jule Styne) e de suas composições “Acaso” (c/ Abel Silva), “Soberana rosa” (c/ Vitor Martins e Chico César), “Rio de maio” (c/ Celso Viáfora), “She walks this earth” (c/ Vitor Martins e Chico César, vrs. Brenda Russell) e a faixa-título (c/ Martinho da Vila).
Em 2002, lançou o CD “Love songs – A quem me faz feliz”, produzido por Roberto Menescal. No repertório, suas canções “Lua do Arpoador” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza), “Visionários” (c/ Celso Viáfora), “A quem me faz feliz” (c/ Abel Silva), “Fogueiras” (c/ Vítor Martins), “Ti amo” (c/ Vítor Martins, em versão de Max de Tomassi), e “Love dance” (c/ Gilson Peranzzetta e Paul Williams), essa última com a participação da cantora Jane Monheit, além de “Insensatez” (Vinícius de Moraes e Tom Jobim), “Ex-amor” (Martinho da Vila), “Love” (John Lennon), “Só para ganhar você”, versão de Celso Viáfora para “My cherie amour” (S. Wonder, S. Moy e H. Crosby), “All the things you are” (Oscar Hammerstein II e Jerome Kern), “Esta tarde vi llover” (Armando Manzanero), “She” (Charles Aznavour e Herbert Kretzmer) e “Plus fort que nous” (Pierre Barouh e Francis Lai), essa última com a participação de Wanda Sá.
Em 2004, lançou o CD e DVD “Cantando histórias”, registrando clássicos de sua carreira, como “Abre-alas”, “Aos nossos filhos”, Cartomante”, “Bandeira do divino” e “Saindo de mim”, em parceria com Vítor Martins, além de outras canções como “Samba da paz” e “O tempo me guardou você”, ambas com Celso Viáfora. O disco foi produzido por Moogie Canazio e contou com a participação de Zé Carlos (violão, guitarra, cavaquinho), Leo Amoedo (violão, guitarra), Marco Brito (teclados), Nema Antunes (contrabaixo), Theo Lima (bateria) e Layse Sapucaí (percussão).
Em 2005, fez show de lançamento do CD e DVD “Cantando histórias” no Teatro Rival BR. Nesse mesmo ano, assinou sua primeira parceria com Chico Buarque, “Renata Maria”, para disco de Leila Pinheiro intitulado “Hoje”. Também em 2005, levou o show “Cantando histórias” para o Canecão (RJ). Ainda nesse ano, gravou, com arranjo próprio, nova versão do “Hino do Fluminense” (Lamartine Babo), em ritmo de marcha-rancho, para o Forum Permanente de Cultura Tricolor. Ainda nesse ano, foi contemplado com o Grammy Latino, nas categorias Melhor Álbum do Ano (pela primeira vez concedido a um disco cantado em português) e Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, pelo CD “Cantando histórias”. A premiação foi dedicada pelo artista a “todos os músicos do mundo que seguem fazendo canções que trazem paz para os corações das pessoas neste momento de tanta violência no planeta”. Também em 2005, foi homenageado pelo trio vocal feminino Folia de Três com o CD tributo “Pessoa rara – Ivan Lins – 60 anos”, inteiramente dedicado à sua obra como compositor. O disco incluiu a inédita “Canção quase duas” (c/ Lya Luft).
Em 2006, apresentou-se no Festival de Jazz da República Dominicana. Nesse mesmo ano, lançou o CD autoral “Acariocando”, contendo 13 canções inéditas, entre as quais “Antídotos” e a faixa-título, ambas com Aldir Blanc, “A gente merece ser feliz” (c/ Paulo César Pinheiro), “Passarela no ar” (c/ Abel Silva), “Prece ao samba” (c/ Nei Lopes), “Deus é mais” (c/ Dona Ivone Lara), “Se acontecer” (c/ Lenine) e “Lar doce lar”, além de “Renata Maria”, sua primeira parceria com Chico Buarque. Também em 2006, Celso Viáfora registrou no CD “Nossas canções” (EMI), as seguintes parcerias de ambos: “Todomundo”, “Diplomação”, “Encontro dos rios”, “Atlântida”, “Duas e quinze”, “Emoldurada”, “Rio de Maio”, “A cor do pôr-do-sol”, “Veneziana” e “Nada sem você”, esta última com a participação também de Ivano Fossatti.
Em setembro de 2007, foi homenageado pelo Instituto Cultural Cravo Albin na série “Sarau da Pedra”, projeto realizado com patrocínio da Repsol YPF e apoio da gravadora Biscoito Fino. No evento, foi afixada no Mural da Música do instituto, diante da presença de várias personalidades da cena cultural carioca, uma placa com seu nome, a ele dedicada pela relevância de sua obra musical. Produzida por Heloisa Tapajós e Andrea Noronha, a comemoração contou com palestra proferida pelo crítico musical Hugo Sukman, além de um show do grupo Folia de 3, formado pelas cantoras Marianna Leporace, Cacala Carvalho e Eliane Tassis, acompanhadas pelo pianista Fernando Merlino, com músicas de autoria do compositor homenageado. Ainda em 2007, participou da gravação ao vivo do projeto “Cidade do Samba” (CD e DVD), de Zeca Pagodinho e Max Pierre, apresentado por Ricardo Cravo Albin, interpretando em dupla com Mariana Aydar “Desesperar jamais”, de sua parceria com Vitor Martins.
Em 2008, lançou o CD e DVD “Saudades de Casa”, gravado ao vivo em estúdio, contendo sucessos como “Daquilo que eu sei” e “Depende de nós”, a ainda duas canções inéditas: “Debruçado”, parceria com Gonzaguinha, composta em 1969, que contou com a participação de Daniel Gonzaga, e “Boa nova” (c/ Celso Viáfora e Beto Betuk).
Lançou, no ano seguinte, o CD “Ivan Lins e The Metropole Orchestra”, gravado em Amsterdã, com a participação do compositor e arranjador Vince Mendoza conduzindo a orquestra holandesa. No repertório, “Daquilo que eu sei”, “Formigueiro”, “Arlequim desconhecido”, “Começar de novo”, “Ai, Ai, Ai, Ai, Ai” e “Lua soberana”, todas com Vitor Martins, “A gente merece ser feliz” (c/ Paulo César Pinheiro), “Let Us Be Always” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza e Carole King), “Art of Survival”, versão em parceria com Vitor Martins para a canção de Brock Walsh, e “É ouro em pó”, além de “O fado” (Paulo de Carvalho e Dulce Pontes). O disco contou com a participação de Stefano de Batista (na faixa “Lua soberana”), Trijntje Oosterhuis (nas faixas “Let Us Be Always” e “Art of Survival”) e Paulo de Carvalho (na faixa “O fado”).
Comemorando 40 anos de carreira, lançou, em 2010, o CD “Íntimo”, produzido pelos holandeses Ruud Jacobs e Rob van Weelde. O disco, gravado em estúdios da Holanda e da Bélgica, ao lado de Leonardo Amuedo (violão e guitarra), Nema Antunes (baixo), Marcelo Martins (sax e flauta) e Téo Lima (bateria e percussão), registrou a participação do naipe de cordas da Radio Philarmonic Orchestra, e de outros parceiros internacionais, como o uruguaio Jorge Drexler, a americana Jane Monheit, a holandesa Laura Fygi e o espanhol Alejandro Sanz. No repertório, “Tanto amor”, “Arrependimento”, “Nosso acalanto”, “E a gente assim tão só”, “Bilhete” e “Meu espelho”, todas com Vitor Martins, “Rio Sun” (c/ Vitor Martins e Brenda Russel), “Llegaste” (vrs. De Luis Pastor Rodriguez para “Vieste”), “Le dernier mot” (vrs. De Celine Righi para “Bilhete”) e “Crystal Clear” (vrs. De Jane Monheit para “Meu espelho”), todas parcerias com Vitor Martins, “That’s Love” (c/ Alvin Chea), “Tchau, tristeza” (c/ Claudio Lins e Vitor Martins), “Sou eu” (c/ Chico Buarque), “Acaso” (c/ Abel Silva), “No tomorrow” (vrs. De Peter Eldridge para “Acaso”), “Dandara” (c/ Francisco Bosco), “Diadema” (c/ Jorge Drexler), “A cor do pôr-do-sol” (c/ Celso Viáfora) e “Mãos de fada (Para Valéria)”. O disco contou com a participação especial de Trijntje Oosterhuis, Take 6, Alejandro Sanz, Till Brönner, Jorge Drexler, Laura Fygi e Jane Monheit. Nesse mesmo ano, foi lançada a coletânea “Ivan Lins”, da série “Perfil”.
Lançou, em 2012, o CD “Amorágio”, contendo suas canções “Roda baiana”, “Quem me dera” e “Atrás poeira”, todas com Vitor Martins, “Quero falar de amor” (c/ Vitor Martins e Ivano Fossatti), “X no calendário” (c/ Vitor Martins e Pedro Luís), “Carrossel do bate-coxa” (c/ Claudio Lins), “Fado Saramago” (sobre poema de José Saramago), “Olhos pra te ver” (c/ Gilson Peranzzetta), “Sou eu” (c/ Chico Buarque), “Amorágio” (c/ Osny Mello e Salgado Maranhão) e “E isso acontece”, esta de sua exclusiva autoria. O disco, produzido por Rodrigo Vidal, contou com a participação especial de Maria Gadú (na faixa “Quem me dera”), Antônio Zambujo (na faixa “Fado Saramago”), Pedro Luís (na faixa “X no calendário”), Fioravante e Guimarães (na faixa “Atrás Poeira”) e Tatiana Parra (na faixa “Amorágio”). Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do CD na casa Miranda (RJ). Também nesse ano, a cantora Carol Saboya gravou o CD “Belezas”, dedicado à sua obra e à obra de Milton Nascimento. Ainda em 2012, o CD “Amorágio” foi indicado ao “XIII Grammy Latino”, na categoria Melhor Álbum MPB.
Em 2013, a Banda Guanabara, grupo formado por Marco Brito (teclados), Nema Antunes (contrabaixo), Leo Amuedo (guitarra), Marcelo Martins (sax tenor e soprano) e Teo Lima (bateria e percussão), que vem acompanhando o compositor em shows e gravações, lançou o CD “Banda Guanabara”, registrando em versão instrumental as seguintes composições de sua autoria: “Orozimbo e Rosicler”, “Novo tempo”, “Velas içadas”, “Bilhete”, “Roda Bahiana” e “Dinorah, Dinorah”, todas com Vitor Martins, “Setembro” (c/ Gilson Peranzzetta e Vitor Martins), “Missing Miles” e “4 X 3”. Nesse mesmo ano, participou do show de lançamento do disco no Teatro Rival Petrobras. No dia 7 de agosto de 2013, apresentou-se no Teatro R. Magalhães Jr, na Academia Brasileira de Letras (RJ), com o show “Ivan, um Mestre da MPB”, pelo projeto “MPB na ABL”, com roteiro e apresentação de Ricardo Cravo Albin. Participou, também nesse ano, do Rock in Rio, dividindo o palco com George Benson. Ainda em 2013, o CD “InventaRio incontra Ivan Lins” foi lançado no Brasil pela Biscoito Fino.
Em 2014, o artista João Senise lançou disco em homenagem “Abre Alas – Canções de Ivan Lins”, pela gravadora Fina Flor. O CD contou com 14 faixas, entre elas regravações de alguns sucessos como “Abre alas” (c/ Vitor Martins), “Bilhete” (c/ Vitor Martins), “Dinorah, Dinorah” (c/ Vitor Martins), “Doce presença” (c/ Vitor Martins), “Madalena” (c/ Ronaldo Monteiro), “Dois córregos” (c/ Caetano Veloso), “Lembra de mim” (c/ Vitor Martins), “Daquilo que eu sei” (c/ Vitor Martins), “Setembro” (c/ Gilson Peranzzetta), “Vitoriosa” (c/ Vitor Martins) e “Ai, ai, ai” (c/ Vitor Martins), e outras músicas menos conhecidas como “Virá” (c/ Vitor Marins e Gilson Peranzzetta), “Olhos pra te ver” (c/ Gilson Peranzzetta) e “Art of survival” (c/ Vitor Martins e Brock Walsh). A direção e produção musical do trabalho foram assinadas pelo maestro, arranjador e pianista Gilson Peranzzetta. O artista acompanhou o projeto desde a sua concepção, e participou como cantor convidado em duas faixas: “Ai ai ai”, com também participação da Orquestra de Sopros e Percussão do Cerrado, sob regência do maestro Claudio Antunes, e em “Setembro”. O disco também contou com outras paricipações especiais como Leila Pinheiro na faixa “Madalena”; Zélia Duncan em “Lembra de mim”, Dori Caymmi cantando “Doce presença” e Leo Jaime em “Dinorah, Dinorah”.
Em 2015, apresentou-se no Rock in Rio, no show de abertura do festival, que celebrava seus 30 anos de existência. No repertório de sua participação, “Depende de nós” e “Um novo tempo” (em versão rock n´roll).
No mesmo ano, concorreu e venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Album de MPB com o disco “América, Brasil”.
Com produção de Marcelo Fróes, em 2016, foi lançada a caixa “Ivan Lins – anos 70”, com 3 CDs. Os dois primeiros trouxeram registros de shows realizados em 1975, em Curitiba e em São José do Rio Preto. O último, gravado em estúdio, é de 1978. Os três discos relembraram a fase de fortalecimento do músico no cenário nacional. No repertório, “Abre alas”, “Opinião”, “Fala”, “Corpos”, “Nesse botequim”, “Deixa eu dizer”, “Francamente”, “Não há porque”, dentre outras.
Em 2017, apresentou-se no Imperator, no Rio de Janeiro, com show cujo repertório incluiu seus maiores sucessos.
Em 2018 se juntou a cantora Simone para apresentarem o espetáculo inédito intitulado “Eterno Recomeço” que estreou na casa Citibank Hall, na cidade de São Paulo (SP). O show foi dirigido pela cantora Zélia Duncan. Este seria o segundo show da série Encontros, iniciada em 2016 pela empresa Time for Fun com o espetáculo que reuniu Paulinho da Viola com Marisa Monte, Simone encontra Ivan Lins.
No repertório, Simone mostra suas versões para músicas de Ivan Lins que foram eternizadas na voz de Elis Regina (“Aos nossos filhos”), Fafá de Belém (“Bilhete”), Nana Caymmi (“Mudança dos ventos”). Segundo a cantora, a escolha do repertório foi um processo cauteloso e corajoso, pois muitas das versões são de músicas que foram antes gravadas e consagradas. Para o cantor, Simone teria tido coragem para escolher o repertório com essas canções, que segundo ele seriam as que justamente haviam tido gravações e sucessos definitivos.
Composer. Singer. Instrumentalist (pianist).
Self-taught, at the age of 18 he started playing bossa nova and jazz on the piano. In 1969, he graduated in Chemistry from the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ).
He began his artistic career in 1968, participating in the Festival Universitário da TV Tupi, with the song “Até o dawn” (w/ Waldemar Correia).
The following year, his song “Madalena” (with Ronaldo Monteiro de Souza) had great repercussions in Elis Regina's interpretation.
In 1970, he ranked 2nd at the V Festival Internacional da Canção with his composition “Love is my country” (w/ Ronaldo Monteiro de Souza). Later that year, he was hired by Forma / Philips, through Paulinho Tapajós, then artistic director of the label, releasing his first LP “Agora”. The disc recorded his partnership with Ronaldo Monteiro de Souza in songs such as “O amor é o meu country”, “Madalena” and “Salve, salve”, in addition to the title track, among others, and also included his compositions “Minha history” (w/ Arthur Verocai and Paulinho Tapajós) and “Baby blue” (w/ Otávio Bonfá and Paulinho Tapajós).
In 1971, he recorded the LP “Deixa o trem Seguir” (Forma/Philips), containing exclusively songs of his own, such as the title track, in addition to “What a pity that I have of you”, “God is owner” and “ Where the waves of your gaze hit”, all in partnership with Ronaldo Monteiro de Souza, except for the last one mentioned. At that time, he commanded the program “Som Livre Exportação” (TV Globo), alongside Gonzaguinha and Aldir Blanc.
In 1972, he recorded the LP “Who am I?” (Phonogram), with songs he wrote such as “SQDQ”, “If it depended on me”, “You don't know anything”, “Quarto dark” (w/ Fagner), in addition to the title track and others in partnership with Ronaldo Monteiro de Souza.
In 1974, he released the LP “Modo livre” (RCA Victor), recording his own compositions such as “Chega”, “Rei do carnaval” (w/ Paulo César Pinheiro) and “Tens (Calmaria)” (w/ Ronaldo Monteiro de Souza ), among others, and songs by other authors such as “Avarandado” (Caetano Veloso), in addition to inaugurating what would become a fertile partnership with Vitor Martins, with the song “Abre alas”.
In 1975, he recorded the LP “Chama Aceza” (RCA Victor), with songs of his own, such as “Sorriso da Mágoa”, “Nesse Botequim”, “Chama Aceza” (w/ Paulo César Pinheiro), “Palhaços e reis” (w/ Ronaldo Monteiro de Souza) and “Corpos” (w/ Vitor Martins), among others.
In 1977, he released the LP “We are all equal tonight” (EMI-Odeon), recording his partnership with Vitor Martins in songs such as “Ituverava”, “Mãos deaffection”, “Dinorah, Dinorah”, in addition to the title track , among others, and his songs “Aparecida” (w/ Mauricio Tapajós) and “Velho sermão” (w/ Ronaldo Monteiro de Souza).
In 1978, he recorded the LP “Nos dias de Hoje” (EMI-Odeon). In the repertoire, exclusively songs written in partnership with Vitor Martins, such as “Cantoria”, “Bandeira do Divino” and “To our children”, among others, in addition to the track “Temporal” (with Vitor Martins and Gilson Peranzzetta).
The following year, he released the LP “A Noite” (EMI-Odeon), featuring partnerships with Vitor Martins in songs such as the title track, “Desesperar, Nunca”, “Começar de Novo” and “Antes que ser tarde”, among others. others, in addition to “I remember Amanda” (Victor Jara) and “A voz do povo” (João do Vale and Luiz Vieira).
He stood out as a composer in the 1970s, with the songs “Abre alas”, “We are all equal tonight” and “Começar de novo”, all in partnership with Vitor Martins. This song would become one of Simone's biggest hits.
In 1980, he recorded the LP “Novo tempo”, highlighting the title track and “Bilhete”, among other partnerships with Vitor Martins, as well as “Coração vagabundo” (Caetano Veloso).
The following year, he released the LP “Daquilo que eu sei”, in which he recorded partnerships with Vitor Martins, as in the title track, among others, in addition to his songs “Brás de Pina” (w/ Gilson Peranzzetta) and “Lembrança” (w/ Gilson Peranzzetta and Vitor Martins).
In 1983, he recorded the LP "Depois dos Temporais", recording songs of his own, such as "Meu piano", "Estória de amor" and "Depois dos Temporais" (with Vitor Martins), among others, in addition to "Loucas de May” (Vitor Martins, Gilson Peranzzetta and Chico Curzio).
In 1984, celebrating 10 years of partnership with the lyricist Vitor Martins, he released the LP “Juntos”, which recorded re-recordings of the duo’s hits, such as “Bilhete”, “Somos Todos Equals Tonight”, “Novo Tempo” and “Começar de novo”, among others, in addition to Patti Austin's version of “Daquilo que eu sei” (“Believe what I say”) and the unpublished song “Juntos”.
From 1985 he began touring abroad. International recognition led to the creation of a publishing company in the United States, Dinorah Music, linked to Quincy Jones' production company, and the recording of his songs by artists such as George Benson, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Carmen MacRae and Barbra Streisand, in addition to Quincy Jones.
In 1986, he recorded the LP “Ivan Lins”, in which he recorded songs written in partnership with Vitor Martins, such as “Vitoriosa”, “Luas de Peking” and “Sonhos”, among others, in addition to “Beijo infinity” (w/ Heitor TP and Vitor Martins).
The following year, he recorded the LP “Mãos”, recording partnerships with Vitor Martins, with emphasis on the songs “Vieste” and the title track, among others.
In 1988, he released the LP “Love dance”, all in English, and, with Djavan and Patti Austin, the LP “Brazilian knights and a lady”.
The following year, he recorded the LP “Amar Assim”, once again registering his partnership with Vitor Martins, in songs such as “Ainda te procura”, “Trinta anos” and the title track, among others.
Celebrating 20 years of career, in 1990, he toured Brazil, and released the LP “20 anos, vivo” the following year. In the repertoire, own compositions and those of other authors, with emphasis on the “Hino à Bandeira Nacional” (Francisco Braga and Olavo Bilac).
In 1991, in partnership with Vitor Martins, he founded the record label Velas, with the aim of registering new talents in Brazilian popular music, having been responsible for launching artists such as Guinga, Chico César, Lenine and Belô Veloso, among others.
In 1993, he released the CD “Awa yiô” in Brazil, the United States, Japan and Europe, again registering his partnership with Vitor Martins, with emphasis on “Meu country”, in addition to the partnership of the duo with Aldir Blanc in “Clareou” and “ Take and bring (Elis)”.
Two years later, he released the CD “The sweet presence of Ivan Lins”, containing, once again, his songs with Vitor Martins such as “Sweet presence”, “Amor” and “Bilhete”, among others. That same year, he recorded the CD “Anjo de mim”, recording his own compositions such as the title track (with Vitor Martins), “Pra rejoice Coração de Moça” (with Salgado Maranhão) and “Camaleão” (with Vitor Martins and Aldir Blanc), among others, in addition to the songs “Since samba is samba” (Caetano Veloso) and “Twenty years blues” (Sueli Costa and Vitor Martins).
In 1996 he recorded a live CD in Cuba with Chucho Valdés and the band Irakere. The album recorded songs he wrote, such as “Lua Soberana” (with Vitor Martins) and “Confins” (with Vitor Martins and Aldir Blanc), among others, in addition to the songs “La Explosion” (Chucho Valdés) and “Garota de Ipanema” (Tom Jobim and Vinicius de Moraes).
The following year, he recorded the double CD “Viva Noel – Tributo a Noel Rosa”, with the participation of several guests, recording 40 songs by the composer from Vila Isabel, such as “Gago passionate”, “Feitio de prayer” and “Onde está a honesty".
In 1999, he released the CD “Live at MCG”, containing songs written by himself and Vitor Martins, such as “Somos Todos Equals tonight” and “Começar de novo”, among others, in addition to songs by other authors, such as Gilberto Gil (“That hug”) and Noel Rosa (“Prayer spell”). That same year, he recorded the CD “Um novo tempo”, with only Christmas songs, some of his own compositions such as “Festas” (w/ Aldir Blanc) and “Um natal Brasileiro” (w/ Tavinho Daher), and others by authors such as Assis Valente (“Happy Holidays”) and Celso Viáfora (“Santa Claus in a T-shirt”). Also in 1999, he recorded the soundtrack of the film “Dois corregos” on CD, which included songs of his own, such as “Encontro dos rios” and “Ana Paula”, as well as compositions by authors such as Schumann (“Valsa Chopin”) and Mário Gennari Filho (“Old Romance”).
In 2000, he released the CD “A love affair – The music of Ivan Lins”. That same year, he recorded the CD “A cor do sunset”, diversifying his partnership with authors such as Dudu Falcão (“Vento e sand”) and Celso Viáfora (the title track), among others, in addition to including songs by Caetano Veloso (“Lua de São Jorge”) and Chico César (“Mulher eu sei”). That same year, he performed in Belo Horizonte (MG) and Canecão (RJ), with the show “A cor do sunset”, in celebration of the 30th anniversary of his artistic career. The show, directed by Túlio Feliciano, had the participation of musicians Teo Lima (drums and musical direction), Nema Antunes (double bass), Marco Brito (keyboards), José Carlos (guitar, electric guitar and cavaquinho) and Tavinho Menezes (guitar and guitar), in addition to the singers Martinália, Márcio Lott, Nina Pancevsky, Renata Moraes and Ronaldo Barcelos (backing vocals).
In 2001, he released the CD “Jobiniando”, in homage to Tom Jobim. Commenting on the album, music critic Marco Antônio Barbosa stated: “As a singer, Ivan is smoother than ever, abandoning the high tones and adapting his performance to the subtle atmosphere of Jobim's melodies”. In the repertoire, the maestro's songs "Vivo dreaming", "Inútil landscape" (w/ Aloysio de Oliveira), "Samba do airplane", "Bonita" (w/ Ray Gilbert), This look of yours", "Caminhos crossed" ( w/ Newton Mendonça), “I know I'm going to love you” (w/ Vinicius de Moraes) and “Dindi” (w/ Aloysio de Oliveira), as well as “Time after time” (Sammy Cahn and Jule Styne) and their compositions “Acaso” (w/ Abel Silva), “Soberana rosa” (w/ Vitor Martins and Chico César), “Rio de Maio” (w/ Celso Viáfora), “She walks this earth” (w/ Vitor Martins and Chico César, vs. Brenda Russell) and the title track (with Martinho da Vila).
In 2002, he released the CD “Love songs – Who makes me happy”, produced by Roberto Menescal. In the repertoire, his songs “Lua do Arpoador” (w/ Ronaldo Monteiro de Souza), “Visionários” (w/ Celso Viáfora), “Who makes me happy” (w/ Abel Silva), “Fogueiras” (w/ Vítor Martins), “Ti amo” (with Vítor Martins, in a version by Max de Tomassi), and “Love dance” (with Gilson Peranzzetta and Paul Williams), the latter with the participation of singer Jane Monheit, in addition to “Insensatez ” (Vinícius de Moraes and Tom Jobim), “Ex-amor” (Martinho da Vila), “Love” (John Lennon), “Só para vain você”, Celso Viáfora’s version of “My cherie amour” (S. Wonder , S. Moy and H. Crosby), “All the things you are” (Oscar Hammerstein II and Jerome Kern), “Esta tarde vi llover” (Armando Manzanero), “She” (Charles Aznavour and Herbert Kretzmer) and “Plus fort que nous” (Pierre Barouh and Francis Lai), the latter with the participation of Wanda Sá.
In 2004, he released the CD and DVD “Cantando Histórias”, recording classics from his career, such as “Abre-alas”, “To our children”, Cartomante”, “Bandeira do Divino” and “Saindo de mim”, in partnership with Vítor Martins, in addition to other songs such as “Samba da paz” and “O tempo me guardou você”, both with Celso Viáfora. The album was produced by Moogie Canazio and featured Zé Carlos (guitar, guitar, cavaquinho), Leo Amoedo (guitar, guitar), Marco Brito (keyboards), Nema Antunes (bass), Theo Lima (drums) and Layse Sapucaí (percussion).
In 2005, he performed at the launch of the CD and DVD “Cantando Histórias” at Teatro Rival BR. That same year, she signed her first partnership with Chico Buarque, “Renata Maria”, for Leila Pinheiro's album entitled “Hoje”. Also in 2005, she took the show “Singing Stories” to Canecão (RJ). That same year, she recorded, with her own arrangement, a new version of the “Hino do Fluminense” (Lamartine Babo), in the rhythm of a ranch march, for the Permanent Forum of Tricolor Culture. Also that year, he was awarded the Latin Grammy, in the categories Best Album of the Year (for the first time granted to an album sung in Portuguese) and Best Brazilian Popular Music Album, for the CD “Cantando Histórias”. The award was dedicated by the artist to "all the musicians in the world who continue to make songs that bring peace to people's hearts in this moment of so much violence on the planet". Also in 2005, he was honored by the female vocal trio Folia de Três with the tribute CD “Pessoa Rara – Ivan Lins – 60 Years”, entirely dedicated to his work as a composer. The disc included the unpublished song “Canção dois” (with Lya Luft).
In 2006, he performed at the Dominican Republic Jazz Festival. That same year, he released the authorial CD “Acariocando”, containing 13 new songs, including “Antídotos” and the title track, both with Aldir Blanc, “A Gente Deserve Ser Feliz” (w/ Paulo César Pinheiro), “ Passarela no ar” (w/ Abel Silva), “Prayer to Samba” (w/ Nei Lopes), “God is more” (w/ Dona Ivone Lara), “If it happens” (w/ Lenine) and “Lar sweet home ”, in addition to “Renata Maria”, his first partnership with Chico Buarque. Also in 2006, Celso Viáfora recorded the following partnerships on the CD “Our songs” (EMI): “Todomundo”, “Diplomação”, “Encontro dos rios”, “Atlântida”, “Duas and fifteen”, “Framed” , “Rio de Maio”, “The color of sunset”, “Veneziana” and “Nothing without you”, the latter also featuring Ivano Fossatti.
In September 2007, he was honored by the Instituto Cultural Cravo Albin in the series “Sarau da Pedra”, a project sponsored by Repsol YPF and supported by the record company Biscoito Fino. At the event, a plaque with his name was posted on the Institute's Music Wall, in the presence of several personalities from the cultural scene in Rio de Janeiro, dedicated to him due to the relevance of his musical work. Produced by Heloisa Tapajós and Andrea Noronha, the celebration included a lecture given by music critic Hugo Sukman, in addition to a show by the group Folia de 3, formed by singers Marianna Leporace, Cacala Carvalho and Eliane Tassis, accompanied by pianist Fernando Merlino, with songs authored by the honored composer. Also in 2007, he participated in the live recording of the project “Cidade do Samba” (CD and DVD), by Zeca Pagodinho and Max Pierre, presented by Ricardo Cravo Albin, performing in duo with Mariana Aydar “Desesperar Nunca”, from his partnership with Victor Martins.
In 2008, he released the CD and DVD “Saudades de Casa”, recorded live in the studio, containing hits such as “Daquilo que eu sei” and “Depende de Nós”, as well as two new songs: “Debruçado”, in partnership with Gonzaguinha, composed in 1969, with the participation of Daniel Gonzaga, and “Boa nova” (with Celso Viáfora and Beto Betuk).
In the following year, he released the CD “Ivan Lins e The Metropole Orchestra”, recorded in Amsterdam, with the participation of composer and arranger Vince Mendoza conducting the Dutch orchestra. In the repertoire, “From what I know”, “Formigueiro”, “Unknown Harlequin”, “Start over again”, “Ai, Ai, Ai, Ai, Ai” and “Lua sovereign”, all with Vitor Martins, “A gente deserves to be happy” (w/ Paulo César Pinheiro), “Let Us Be Always” (w/ Ronaldo Monteiro de Souza and Carole King), “Art of Survival”, version in partnership with Vitor Martins for the song by Brock Walsh, and “It's powdered gold”, as well as “O fado” (Paulo de Carvalho and Dulce Pontes). The album featured Stefano de Batista (on the track “Lua Soberana”), Trijntje Oosterhuis (on the tracks “Let Us Be Always” and “Art of Survival”) and Paulo de Carvalho (on the track “O fado”).
Celebrating 40 years of career, in 2010 he released the CD “Íntimo”, produced by the Dutch Ruud Jacobs and Rob van Weelde. The disc, recorded in studios in Holland and Belgium, alongside Leonardo Amuedo (guitar and guitar), Nema Antunes (bass), Marcelo Martins (sax and flute) and Téo Lima (drums and percussion), recorded the participation of the strings of the Radio Philarmonic Orchestra, and other international partners, such as the Uruguayan Jorge Drexler, the American Jane Monheit, the Dutch Laura Fygi and the Spanish Alejandro Sanz. In the repertoire, “Tanto amor”, “Rependimento”, “Nosso lullaby”, “And we are so alone”, “Bilhete” and “Meu mirror”, all with Vitor Martins, “Rio Sun” (w/ Vitor Martins and Brenda Russel), “Llegaste” (vrs. From Luis Pastor Rodriguez to “Vieste”), “Le dernier mot” (vrs. From Celine Righi to “Bilhete”) and “Crystal Clear” (vrs. From Jane Monheit to “My mirror"), all partnerships with Vitor Martins, "That's Love" (w/ Alvin Chea), "Bye, sadness" (w/ Claudio Lins and Vitor Martins), "Sou eu" (w/ Chico Buarque), "Acaso" (w/ Abel Silva), “No tomorrow” (vs. By Peter Eldridge for “Acaso”), “Dandara” (w/ Francisco Bosco), “Diadema” (w/ Jorge Drexler), “The color of the sunset -sun” (w/ Celso Viáfora) and “Fairy Hands (For Valéria)”. The album had the special participation of Trijntje Oosterhuis, Take 6, Alejandro Sanz, Till Brönner, Jorge Drexler, Laura Fygi and Jane Monheit. That same year, the collection “Ivan Lins” from the series “Perfil” was released.
In 2012, he released the CD “Amorágio”, containing his songs “Roda baiana”, “Quem me dera” and “Atrás dust”, all with Vitor Martins, “Quero talk about love” (with Vitor Martins and Ivano Fossatti) , “X in the Calendar” (with Vitor Martins and Pedro Luís), “Carrossel do Bate-Coxa” (with Claudio Lins), “Fado Saramago” (about a poem by José Saramago), “Olhos pra te ver” (with / Gilson Peranzzetta), “Sou eu” (w/ Chico Buarque), “Amorágio” (w/ Osny Mello and Salgado Maranhão) and “And this happens”, the latter of his exclusive authorship. The album, produced by Rodrigo Vidal, had the special participation of Maria Gadú (on the track “Quem me dera”), Antônio Zambujo (on the track “Fado Saramago”), Pedro Luís (on the track “X no calendar”), Fioravante and Guimarães (on the track “Atrás Poeira”) and Tatiana Parra (on the track “Amorágio”). That same year, he performed at Casa Miranda (RJ) to launch the CD. Also that year, singer Carol Saboya recorded the CD “Belezas”, dedicated to her work and to the work of Milton Nascimento. Also in 2012, the CD “Amorágio” was nominated for the “XIII Latin Grammy”, in the Best MPB Album category.
In 2013, Banda Guanabara, a group formed by Marco Brito (keyboards), Nema Antunes (bass), Leo Amuedo (guitar), Marcelo Martins (tenor and soprano sax) and Teo Lima (drums and percussion), which has been accompanying the composer in concerts and recordings, he released the CD “Banda Guanabara”, recording in an instrumental version the following compositions of his own: “Orozimbo e Rosicler”, “Novo tempo”, “Velas içadas”, “Bilhete”, “Roda Bahiana” and “ Dinorah, Dinorah”, all with Vitor Martins, “September” (w/ Gilson Peranzzetta and Vitor Martins), “Missing Miles” and “4 X 3”. That same year, he participated in the disc release show at Teatro Rival Petrobras. On August 7, 2013, he performed at Teatro R. Magalhães Jr, at the Brazilian Academy of Letters (RJ), with the show “Ivan, a Master of MPB”, for the project “MPB na ABL”, with a script and presentation by Ricardo Cravo Albin. He participated, also that year, in Rock in Rio, sharing the stage with George Benson. Also in 2013, the CD “InventaRio incontra Ivan Lins” was released in Brazil by Biscoito Fino.
In 2014, the artist João Senise released a tribute album “Abre Alas – Songs by Ivan Lins”, by the Fina Flor label. The CD had 14 tracks, including re-recordings of hits such as “Abre alas” (w/ Vitor Martins), “Bilhete” (w/ Vitor Martins), “Dinorah, Dinorah” (w/ Vitor Martins), “Sweet presence ” (w/ Vitor Martins), “Madalena” (w/ Ronaldo Monteiro), “Two streams” (w/ Caetano Veloso), “Lembra de mim” (w/ Vitor Martins), “From what I know” (w/ Vitor Martins), “Setembro” (w/ Gilson Peranzzetta), “Vitoriosa” (w/ Vitor Martins) and “Ai, ai, ai” (w/ Vitor Martins), and other lesser known songs like “Virá” (w/ Vitor Marins and Gilson Peranzzetta), “Eyes to see you” (w/ Gilson Peranzzetta) and “Art of survival” (w/ Vitor Martins and Brock Walsh). The direction and musical production of the work were signed by the maestro, arranger and pianist Gilson Peranzzetta. The artist followed the project from its conception, and participated as a guest singer in two tracks: “Ai ai ai”, with also participation of the Orquestra de Sopros e Percussão do Cerrado, conducted by maestro Claudio Antunes, and in “September”. The album also featured other special guest appearances such as Leila Pinheiro on the track “Madalena”; Zélia Duncan in “Lembra de mim”, Dori Caymmi singing “Sweet presence” and Leo Jaime in “Dinorah, Dinorah”.
In 2015, he performed at Rock in Rio, in the opening show of the festival, which celebrated its 30 years of existence. In the repertoire of his participation, “It depends on us” and “A new time” (in a rock n'roll version).
In the same year, he competed and won the Latin Grammy in the Best MPB Album category with the album “América, Brasil”.
With production by Marcelo Fróes, in 2016, the box set “Ivan Lins – anos 70” was launched, with 3 CDs. The first two brought records of concerts held in 1975, in Curitiba and São José do Rio Preto. The last one, recorded in the studio, is from 1978. The three albums recall the musician's strengthening phase on the national scene. In the repertoire, “Abre alas”, “Opinião”, “Fala”, “Bodies”, “In this bar”, “Let me say”, “Frankly”, “There is no reason”, among others.
In 2017, he performed at Imperator, in Rio de Janeiro, with a show whose repertoire included his greatest hits.
In 2018, he joined singer Simone to present the unprecedented show entitled “Eterno Recomeço” that premiered at Citibank Hall, in the city of São Paulo (SP). The show was directed by singer Zélia Duncan. This would be the second show in the Encontros series, started in 2016 by the company Time for Fun with the show that brought together Paulinho da Viola with Marisa Monte, Simone finds Ivan Lins.
In the repertoire, Simone shows her versions of songs by Ivan Lins that were immortalized in the voice of Elis Regina (“To our children”), Fafá de Belém (“Bilhete”), Nana Caymmi (“Mudança dos ventos”). According to the singer, choosing the repertoire was a cautious and courageous process, as many of the versions are songs that were previously recorded and consecrated. For the singer, Simone would have had the courage to choose the repertoire with these songs, which according to him would be precisely the ones that had had definitive recordings and successes.
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